Arquivo de agosto de 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Juízo final

O que colocar em meu túmulo? Um anjo acadêmico, talvez _desses que as marmorarias fabricam às dúzias, para que eu não difira de ninguém no seio da terra. Contudo, se quiserem algo na lápide, escrevam: “Aqui descansa um homem errado, que sempre tentava emendar-se”.

A partir de um poema de Cyro dos Anjos

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Um sonho?


Foto da artista Rochelle Costi

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Desmedida

O Largo dos Aflitos não é bastante largo para conter tua aflição?

A partir da canção Augusta, Angélica e Consolação, de Tom Zé

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Antes só?

“Compre manteiga. Passe-a nos dedos (esqueça Marlon Brando). Chupe-os. E diga em tom de oração: que vida solitária, meu Deus! (Contenha-se).”

Da poeta Hilda Hilst, no livro Cascos & Carícias

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Sinhozinho

Sarney vai mudar o nome do Maranhão para Myranhão?

A partir do artigo Buemba! Venha fumar no Paraguai!, de José Simão

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Fome de quê?

Quadrinho de Laerte
(clique na imagem para visualizá-la melhor)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Crise conjugal

O seu olhar melhora o meu?

A partir da canção O Seu Olhar, de Arnaldo Antunes e Paulo Tatit

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Prisioneiras

“Às vezes me pergunto o que é mais cruel: usar o véu para se cobrir ou ser obrigada a aparentar eternamente 20 anos?”

Do cineasta palestino Hany Abu-Assad, diretor de Paradise Now, sobre as exigências que atormentam as mulheres no mundo árabe e no Ocidente

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sofrer como um cão?

“Depois de uma operação para retirar as amígdalas, convalescia na Casa de Enfermagem Evelyn quando Wittgenstein me fez uma visita. Resmunguei, triste: ‘Sinto-me como um cachorro atropelado’. Ele ficou contrariado: ‘Você não sabe como um cachorro atropelado se sente’.”

De Fania Pascal, amiga do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein (1889-1951)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Dicionários sonham?

“Quando usa uma máscara de leão, um feiticeiro dos Camarões não finge ser um leão. Ele está convencido de que é um leão e partilha uma ‘identidade psíquica’ com o animal _identidade existente no reino do mito e do simbolismo. O homem ‘racional’ moderno tentou livrar-se desse tipo de associação psíquica (que, no entanto, subsiste no seu inconsciente, nos seus sonhos). Para ele, uma espada é uma espada e um leão é apenas o que o dicionário define.”

Trecho de Chegando ao Inconsciente, ensaio de Carl G. Jung no livro O Homem e Seus Símbolos

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