Bio
Paulistano, nasceu em 1966. Formou-se em jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes, na USP, e tem pós-graduação em jornalismo literário.
Iniciou a carreira em 1987. Trabalhou na Folha de S.Paulo por 12 anos como repórter e repórter especial. Também exerceu as funções de repórter e editor nas revistas Saúde!, Jovem Pan e Vip. Entre agosto de 2005 e julho de 2013, foi editor-sênior e redator-chefe da revista Bravo!, na editora Abril. Depois, virou repórter especial da Abril, onde permaneceu até novembro de 2014. Nessa função, fez matérias para as revistas Claudia e Playboy. Em 2015, atuou como diretor da Bella, editora especializada em livros de não ficção. Desde 2016, é editor e repórter da revista piauí.
De 1999 a 2009, em paralelo à atuação na imprensa, foi um dos coordenadores da Associação de Incentivo às Comunicações Papel Jornal, que ajudou a implantar. A ONG promovia oficinas de texto, foto e design gráfico para jovens do Jardim Ângela, bairro periférico da zona sul de São Paulo.
Em 2018 e 2019, ficou entre os dez indicados ao Prêmio Gabriel García Márquez de Jornalismo na categoria “texto”. O prêmio é concedido pela Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano, que se localiza em Cartagena das Índias, na Colômbia.
Em 2021, lançou Os Arrependidos, documentário que dirigiu em parceria com Ricardo Calil. O filme ganhou o prêmio de melhor longa-metragem brasileiro no festival internacional É Tudo Verdade.
Escreveu os livros infantis Júlia e Coió, Rita Distraída e Sorri, Lia!, lançados no Brasil pelo grupo espanhol SM. Em 2014, o Ministério da Educação escolheu Sorri, Lia! para fazer parte do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), programa que distribui livros em escolas públicas do país inteiro.
Foi curador da mostra O Dono do Mar em parceria com Alexis Zelensky, Clarissa Diniz, Felipe Carnaúba e Maxwell Alexandre. O Museu de Arte do Rio (MAR) sediou a exposição entre dezembro de 2024 e abril de 2025. O evento retratava a trajetória do carioca Primo da Cruz, que se criou na favela da Rocinha, integrou a facção Comando Vermelho, cumpriu pena em regime fechado e acabou se transformando num multiartista. Ele morreu em setembro de 2020, aos 36 anos.