Diálogo entre duas gotas d’água
– Você está viva?

Do blog Are We Not Men?

“Ando muito completo de vazios.”

Trecho de O Livro das Ignorãças, do poeta Manoel de Barros

“Se todos os rios são doces de onde o mar tira o sal?”

Do poeta chileno Pablo Neruda, no Livro das Perguntas

Quem mandou a Chapeuzinho comer tanta gordura trans?

Foto da série Fallen Princesses (Princesas Decaídas), em que a fotógrafa Dina Goldstein, de Vancouver (Canadá), transporta para os dias de hoje as heroínas dos contos de fadas popularizados pelos desenhos da Disney

“Não acredito em religiões de revelação, como o cristianismo e o islamismo. Além delas e das arcaicas, ainda existe uma terceira religião, que eu classificaria de laica, ou a religião da fraternidade humana. Estamos perdidos num pequeno planeta dentro de um sistema e, justamente por estarmos perdidos, precisamos ajudar uns aos outros.”

Do filósofo e sociólogo francês Edgar Morin

“Que ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem, nem se canse de fazê-lo depois de velho, porque ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde do espírito. Quem afirma que a hora de dedicar-se à filosofia ainda não chegou, ou que ela já passou, é como se dissesse que ainda não chegou ou já passou a hora de ser feliz. Desse modo, a filosofia é útil tanto ao jovem quanto ao velho: para quem está envelhecendo sentir-se rejuvenescer através da grata recordação das coisas que se foram, e para o jovem poder envelhecer sem sentir medo das coisas que estão por vir.”

Trecho de Carta sobre a Felicidade, do filósofo grego Epicuro

O que Michael Jackson perguntou para Deus quando chegou ao Céu?
– Senhor, cadê o menino Jesus?
– Não está. A Madonna levou.

“Não trabalho no Google, graças a Deus. O Google não sabe qual é a verdade.”

Do cineasta Eduardo Coutinho, um analfabeto digital confesso, na reportagem “Moscou” vira pesadelo de Coutinho

“Este ano, dor é a palavra. Dor é a palavra. A palavra é dor porque dor não se deixa. Dor é coisa que se leva. Estar dentro da dor é deixar-se levar para depois da dor, é pular o muro e ver a dor do outro lado. Da dor ninguém se esconde, porque ela sempre aparece. Mas não é para ter medo não, nem andar distraído em cada tristeza como se não fosse nada. Eu não digo isso por minha causa, digo pela felicidade de vocês. Quem tem medo da dor tem medo do dia e da noite. Das formigas… Das formigas…”

De Santinho, personagem do filme A Festa da Menina Morta, dirigido por Matheus Nachtergaele