“Sou um homem comum
qualquer um
enganando entre a dor e o prazer
hei de viver e morrer
como um homem comum”
Trecho da canção Peter Gast, de Caetano Veloso
“Lembro-me de uma anedota do pintor Édouard Pignon, sobre o qual eu tinha feito um documentário para a televisão. Enquanto ele estava pintando troncos de oliveira, uma criança passou e, depois de olhar o quadro, declarou: ‘O que você está pintando não se parece com nada’. Pignon, lisonjeado, disse: ‘Você acabou de me fazer o mais belo elogio. Não há nada mais difícil do que pintar algo que não se pareça com nada’.”
Trecho do livro biográfico Aonde a Gente Vai, Papai?, de Jean-Louis Fournier
“Só uma coisa no amor não tem jeito
É ter medo de amar.”
Trecho da canção É o Amor Outra Vez, de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro
As lágrimas que tu não chora
se escondem num rio dentro de tu?
A partir da canção Comadi, de Céu e Beto Villares
“O Journal of Experimental Social Psychology chegou à conclusão irrefutável de que os homens perdem a cabeça na presença da beleza feminina. ‘Perder a cabeça’, aqui, deve ser lido em sentido literal: depois de medirem a atividade cerebral dos voluntários, cientistas holandeses da Universidade de Radboud determinaram uma diminuição real nas capacidades cognitivas dos machos. Em termos pictóricos, não será exagero afirmar que o cérebro masculino encolhe e derrete perante a luz de uma ninfa. Mas só de uma ninfa: o mesmo estudo determinou que o cérebro masculino fica intacto na presença de um bagulho. Como explicar o fenômeno?”
Trecho do artigo Os Homens, Esses Neandertais, de João Pereira Coutinho
“Ao contrário dos homens, as voluntárias não demonstraram nenhuma perda cerebral depois de um contato com a beleza masculina. Simplificando, não basta ser um Brad Pitt para que a cabeça das senhoras abane um pouco. O que é preciso, então? Ser um Brad Pitt, ter sentido de humor, cultura bastante e a dose certa de gentileza e responsabilidade. Um extraterrestre, portanto.”
Trecho do artigo Os Homens, Esses Neandertais, de João Pereira Coutinho
“Com os olhos da velhice, ela finalmente olhou para dentro. Mas aí o estrago já estava feito.”
Reflexão, microconto de Cleci Silveira
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