O lápis do tempo é tão obstinado quanto impreciso _coloca-nos rugas em torno da boca, como contrapesos de um sorriso.
A partir da canção Tempo e Artista, de Chico Buarque
O lápis do tempo é tão obstinado quanto impreciso _coloca-nos rugas em torno da boca, como contrapesos de um sorriso.
A partir da canção Tempo e Artista, de Chico Buarque
Mãos que dizem adeus são pássaros migrando para a morte?
A partir de um poema de Mario Quintana
“O que acho das utopias? Na verdade, penso mais nas distopias, num mundo que se transforma em pesadelo. Por exemplo: no futuro, é bem possível que todas as medidas de segurança que temos hoje e de que não gostamos, como quando viajamos de avião e precisamos ser revistados, tirar os sapatos, essas coisas, creio que esse tipo de segurança só vai aumentar. As pessoas vão ver com nostalgia os tempos atuais como um tempo de segurança muito branda. Quem sabe? Acho que o futuro vai ter muito mais aparelhos eletrônicos para fiscalização. As pessoas podem até decidir implantar algo no corpo, um chip eletrônico para determinados tipos de revista de segurança. Então se você tem um chip, ele abre automaticamente as portas para você. Vai começar com os ricos. Eles vão achar vantajoso ter esse chip: o implante diz quem eles são e por que estão fazendo isso, não precisam ser interrogados, enquanto as pessoas comuns ainda precisariam ser interrogadas e humilhadas. O chip vai ser uma vantagem, então todo mundo vai querer um.”
Do cartunista Robert Crumb, em entrevista ao curador Hans Ulrich Obrist
Maria Bethânia canta o amor e o misticismo em dois novos álbuns. Numa conversa de 90 minutos com BRAVO!, critica os que a atacam por usar a Lei Rouanet e elogia a senadora Marina Silva, possível candidata à Presidência da República
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A sina do fogo é soprar cinzas. Nossa sina é sobrar nas cinzas.
Sou capaz de aniquilar um amor
apenas para ver o que repousa em seu fundo?
A partir de um poema sem título de Fabricio Carpinejar
“Amei muito ir ao cinema segurando a mão de Jacques. Não era desejo. Era só ir
ao cinema segurando a mão.”
Da cineasta Agnès Varda sobre o marido, o também cineasta Jacques Demy, com quem
esteve casada por 28 anos
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