“Corações partidos, sigam-me!”
Trecho da canção Hino dos Corações Partidos F.C., de Bruno Morais
“Corações partidos, sigam-me!”
Trecho da canção Hino dos Corações Partidos F.C., de Bruno Morais
A vingança é um prato que se serve frio. Devo concluir, então, que a vingança é um sorvete?
A partir de um post do blog de Bruno Moreschi
“Estou anunciando o meu falecimento. Falecimento de Nelson Fortunato. Como foi gravado com antecedência, não tem o horário do enterro, mas o mais importante é que todos saibam que morri.”
Morador de Nova Europa (SP), Nelson Fortunato mantinha um serviço de alto-falante que informava os falecimentos ocorridos na cidade. Ele morreu recentemente e deixou uma mensagem anunciando o próprio fim
O relógio nunca espera?
A partir do poema As Horas, de Joan Brossa
“Mas por que o football?
Não seria, porventura, melhor exercitar-se a mocidade em jogos nacionais, sem mescla de estrangeirismo, o murro, o cacete, a faca de ponta, por exemplo? Não é que me repugne a introdução de coisas exóticas entre nós. Mas gosto de indagar se elas serão assimiláveis ou não.
No caso afirmativo, seja muito bem vinda a instituição alheia, fecundemo-la, arranjemos nela um filho híbrido que possa viver cá em casa. De outro modo, resignemo-nos às broncas tradições dos sertanejos e dos matutos. Ora, parece-nos que o que o football não se adapta a estas boas paragens do cangaço. É roupa de empréstimo, que não nos serve. (…) Estrangeirices não entram facilmente na terra do espinho. O football, o boxe, o turfe, nada pega.”
Do escritor Graciliano Ramos, numa crônica de 1921, citada no livro Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, de Leandro Narloch
Bocejar é jogar o sono para fora ou trazê-lo para dentro?
“Num aniversário do meu amigo Lúcio, cheguei pela área de serviço e a minha cadeira de rodas não passou na porta da cozinha. Estacionei a cadeira no hall do elevador e entrei no apartamento voando pelos braços de alguém. Fiquei sentada no sofá no meio de um monte de gente. Na hora de ir embora, o Henrique me apanhou nos braços e, atravessando o apartamento, eu pude ouvir de desconhecidos: ‘O que será que ela bebeu? Não é preferível esperá-la melhorar para depois levá-la embora? Faz um cafezinho para ela!’.”
Trecho de Sem Palavras, crônica da psicóloga e vereadora Mara Gabrilli, que é tetraplégica
“Não tenho medo da morte
Mas sim medo de morrer
Qual seria a diferença
Você há de perguntar
É que a morte já é depois
Que eu deixar de respirar
Morrer ainda é aqui
Na vida, no sol, no ar
Ainda pode haver dor
Ou vontade de mijar”
Trecho da canção Não Tenho Medo da Morte, de Gilberto Gil
Dica de Ana Teixeira
“Nem vem de garfo que hoje é dia de sopa.”
Trecho da canção Nem Vem que Não Tem, de Carlos Imperial
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