Arquivo de fevereiro de 2010

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Fui claro?

“Não quero crítico nesse meu cântico.
Não sou melódico, não sou histórico,
não sou filósofo, nem sou nenhum sinfônico,
pois não conheço ritmo.
Também não sou esquelético,
gosto de música, embora lírica.
Adoro química, admiro a força elétrica
e da ciência gosto, não sou científico,
sou um tanto pernóstico em matéria magnética.
Sou magnífico, emboladístico,
pois sou metódico no radiodístico.
Deixo patético o radiofônico,
sou matemático num cântico chorístico.
Eu tenho físico, não sou anêmico,
não sou elástico de pneumático.
Sou veranístico e enigmático,
sou diabólico e pertenço ao ramo artístico”

Letra de Choro Esdrúxulo, de Zé Ferreira e Moreira da Silva
Dica de Laila
Abou Mahmoud

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Tanto barulho por nada?


Animação de Jamie Bell, conhecido como Displeased Eskimo

Dica de Mariana Delfini

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sem arrependimentos?

“Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que não causei
Nada do que posso me alucina
Tanto quanto o que não fiz”

Trecho da canção Jura Secreta, de Abel Silva e Sueli Costa

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Quarta-feira de cinza

Por que, depois de um Carnaval tão radiante, o céu ficou nublado outra vez?

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Musa à vista


Cartum de Arnaldo Branco

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Antissemitismo

– Só falta agora você dizer que o culpado pelo naufrágio do Titanic é um judeu.
– E não é? Pense bem: Ice Berg.

A partir do filme La Rafle, de Roselyne Bosch
Dica de Carol Bensimon

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O show da vida

“Com a palavra, o apresentador do Fantástico: ‘A polêmica acabou em samba. Lembra da Geisy, aquela do vestidinho rosa que provocou um rebuliço numa universidade em São Paulo? Ela está de volta, modificada, revista e ampliada’. Assim começava a reportagem do dominical da Globo sobre a lipoescultura a que se submeteu a estudante Geisy Arruda. Tratava-se de mostrar em primeira mão o ‘novo visual’ que a musa acidental da Uniban iria exibir durante os festejos momescos. ‘Samba, vestidinho rosa, rebuliço’ _as expressões engraçadinhas do locutor dão o tom acafajestado do suflê destinado a entreter os lares no final do domingão.
Uma das coisas que mais chamam a atenção no caso Geisy é a conversão do trauma em oportunidade, da humilhação em dinheiro, da selvageria em diversão de massa. A passagem entre uma coisa e outra se deu de maneira instantânea, sem que houvesse tempo para a elaboração do luto ou preocupação em refletir sobre o que aconteceu. (…) Talvez ainda exista a tentação de criticar o deslumbramento da garota com sua fama descartável. Mas por quê? Ela não é mais vulgar do que as apelações da mídia a seu respeito. Ela não é mais frívola do que o jornalismo de celebridades e seus espectadores.”

Trecho do artigo Geisy na folia, de Fernando Barros e Silva

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que aparecer na carroceria de uma Parati?

Flagrante surreal na rua Capote Valente, em Pinheiros, bairro da zona oeste paulistana
Foto tirada por Nina Lemos

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Físico e metafísico

O arrepio é o assobio da alma?

A partir de um poema sem título de Raul Marques

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Mas quem ainda acredita em boleros?

“Como diria o cantor de bolero,
ninguém pode destruir
o coração de um homem sincero”

Trecho da música Cantor de Bolero, de Fagner, Zeca Baleiro e Fausto Nilo

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