“Não sou eu quem dá coices ferradurados no ar. É esta estranha criatura que fez de mim seu encosto. É ela !!! Todo mundo sabe, sou uma lisa flor de pessoa, Sem espinho de roseira nem áspera lixa de folha de figueira.
Esta amante da balbúrdia cavalga encostada ao meu sóbrio ombro Vixe!!! Enquanto caminho a pé, pedestre – peregrino atônito até a morte. Sem motivo nenhum de pranto ou angústia rouca ou desalento: Não sou eu quem dá coices ferradurados no ar. É esta estranha criatura que fez de mim seu encosto E se apossou do estojo de minha figura e dela expeliu o estofo.
Quem corre desabrida Sem ceder a concha do ouvido A ninguém que dela discorde É esta Selvagem sombra acavalada que faz versos como quem morde.”
Amante da Algazarra, poema de Waly Salomão
Publicado
quinta-feira, 22 de abril de 2010 às 9:18 pm e categorizado como Blog.
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Alguém pode me indicar um amestrador de cavalos?
“Não sou eu quem dá coices ferradurados no ar.
É esta estranha criatura que fez de mim seu encosto.
É ela !!!
Todo mundo sabe, sou uma lisa flor de pessoa,
Sem espinho de roseira nem áspera lixa de folha de figueira.
Esta amante da balbúrdia cavalga encostada ao meu sóbrio ombro
Vixe!!!
Enquanto caminho a pé, pedestre – peregrino atônito até a morte.
Sem motivo nenhum de pranto ou angústia rouca ou desalento:
Não sou eu quem dá coices ferradurados no ar.
É esta estranha criatura que fez de mim seu encosto
E se apossou do estojo de minha figura e dela expeliu o estofo.
Quem corre desabrida
Sem ceder a concha do ouvido
A ninguém que dela discorde
É esta
Selvagem sombra acavalada que faz versos como quem morde.”
Amante da Algazarra, poema de Waly Salomão
Publicado quinta-feira, 22 de abril de 2010 às 9:18 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.