“O escritório de livros estourados pelo tempo da traça e da leitura pelas estantes que os regurgitam ou que os engolem, crus, sem abrir retrata o que vai por dentro da cabeça do escritor, entre ler, reler interromper, não ler, esquecer, perder. Mas arrumá-los a metro, bibliotecaria- mente, com todas as lombadas certas por assunto, sabor e peripécia desfazendo as pilhas de autores sortidos o retrato do que vai por dentro do escritório e do escritor não seria vazio, de faz de conta, findo?”
Biblioteca Duvidosa, poema de Armando Freitas Filho
Publicado
quinta-feira, 29 de abril de 2010 às 7:05 pm e categorizado como Blog.
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Ode à bagunça do escritório e do escritor
“O escritório de livros estourados
pelo tempo da traça e da leitura
pelas estantes que os regurgitam
ou que os engolem, crus, sem abrir
retrata o que vai por dentro
da cabeça do escritor, entre ler, reler
interromper, não ler, esquecer, perder.
Mas arrumá-los a metro, bibliotecaria-
mente, com todas as lombadas certas
por assunto, sabor e peripécia
desfazendo as pilhas de autores sortidos
o retrato do que vai por dentro
do escritório e do escritor
não seria vazio, de faz de conta, findo?”
Biblioteca Duvidosa, poema de Armando Freitas Filho
Publicado quinta-feira, 29 de abril de 2010 às 7:05 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.