Arquivo de abril de 2010

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sobre a necessidade de limpar a limpeza

“No ano passado, as pessoas começaram a desinfetar as mãos com álcool em gel por causa da gripe suína. Agora, muitas levam os tubinhos para todos os lados. Será que irão inventar um higienizador de tubo higienizador?”

Pergunta enviada à coluna Barbara Responde, da Revista da Folha

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Síndrome do pânico

Instituto Moreira Salles, 19:47

Estou assustada. É esse frio
que me encapa os dedos?
Mais um gole. Nesse lago
de invenção, nas curvas
nadam elétricas carpas.
Bela e erótica arquitetura
– mas que importa aos peixes
o mosaico cravado ao seu entorno?
Que me importa qualquer coisa
de belo agora? Me sinto tal qual
a obra sobrevivida de Segall
presa à parede sólida da galeria.

Alguma eminência. Estou
assustada e fica o vento
entre os dedos a mover
somente
a mão gélida e pálida.”

Poema-momento, de Laura Liuzzi

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Na política, como no sexo, tudo é uma questão de pele?

Charge de Angeli

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Como nasceu o súbito interesse de James Cameron pela Amazônia?

“[Com Avatar, o diretor norte-americano] faturou bilhões de dólares, mas não ganhou o Oscar. Levou muito menos estatuetas que a ex-mulher. O que não deve ter pensado a atual?
‘E aí, Jimmy, como foi lá?’ ‘Mais ou menos. Trouxe três troféus. Na verdade, quem se deu bem foi a Kathryn [Bigelow], ganhou seis estatuetas: melhor filme, direção, roteiro e…’ ‘Chega! Não quero ouvir mais uma palavra sobre essa mulher! Eu me sinto humilhada.’ ‘Calma, Suzy! Já sei o que fazer: salvar o planeta. Prepare as malas, vamos para o Brasil!'”

Trecho do artigo James Cameron, o mala sem alça na versão 3D, de Helio De La Peña

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Equivalências

Meia verdade é sempre uma mentira inteira?

A partir de um provérbio chinês

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Onde se escondem os versos que fogem de mim?

“Perder dois ou três versos pela manhã
enquanto se escovam os dentes
e se recobram os sonhos com dificuldade
(tinha o mar, meu irmão, um golfinho numa
poça de sangue).

Sentar-se à mesa friamente para recuperá-los.
Nada vem, só o gosto terrível de ter perdido
dois ou três versos de minha vida.”

Pela Manhã, poema de Laura Liuzzi

terça-feira, 13 de abril de 2010

Por que a rotina, antes tão acolhedora, agora me aprisiona?


Quadrinho de Rafael Sica
(clique na imagem para ampliá-la)


Dica de Ricardo Lombardi

terça-feira, 13 de abril de 2010

Espiritualista espirituoso

– É bom o filme sobre o Chico Xavier?
– Não. É médium.

Conversa entreouvida num restaurante paulistano

terça-feira, 13 de abril de 2010

Dor, me acorda ou acorda, dor?

Acorda Dorme, trabalho de Daniel Scandurra

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Antidepressivo

Gravata? Deixei de usar porque me dava um nó na garganta.

A partir de um aforismo do publicitário Carlito Maia

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