Arquivo de maio de 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Plural no singular

Por que continuo pensando em nós como a melhor parte de mim?

A partir da canção Hoje, de Moreno Veloso
(interpretada por Gal Costa)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Uniformizar um bando de pinguins é pleonasmo?

Quadrinho de Chiquinha
(clique na imagem para ampliá-la)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Vita brevis

“Se nunca houve tempo
para ler todos, terei tempo
para ler os que preciso?
Só Borges leu todos
sabendo os que precisava
pressionado pela cegueira.
Não tenho essa urgência
nem o engenho do outro, do espelho
ou o belo perigo do tigre.
Por isso, eles transbordam
pelas estantes, oferecidos
para o cego desde sempre.
Por isso, é que não consigo
arrumá-los, ou se os arrumasse
os arrumaria como na morte.
Também não tenho o gênio
para dizer que tudo vai
acabar num livro.
Só sei que tudo não acabará
num livro, e sim que tudo
vai acabar comigo.”

Livros, poema de Armando Freitas Filho 

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Rede social

Bem que a avisaram: para entrar no show business, é preciso conhecer as pessoas certas…

Quadrinho de Angeli
(clique na imagem para ampliá-la
)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Cadê Alice?

“Já caí em muitos buracos, mas nenhum me levou ao País das Maravilhas.”

Do Facebook de Joana Brasileiro

terça-feira, 4 de maio de 2010

Tudo tem um lado cômico?

 

Cartum de Arnaldo Branco

terça-feira, 4 de maio de 2010

Bêbado de vodca ou de você?

“Pendurado de banda
No vão da varanda
Do prédio a rodar
Não sei mais se é o mundo
Que cai aos meus pés
Ou de pernas pro ar”

Trecho da canção Embebedado, de Chico Buarque e José Miguel Wisnik
(interpretada por Gal Costa)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Precisa-se de um diagnóstico

“Fito-me frente a frente
E conheço quem sou.
Estou louco, é evidente
Mas que louco é que estou?”

Trecho de Fito-me Frente a Frente (II), poema de Fernando Pessoa

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Por que é tão difícil perder um amor juvenil?

“Eu ainda não tinha chegado aos 30 quando Holland, o meu marido, estava prestes a me abandonar. E eis o que eu pensava ser o pior de tudo: ninguém mais me conheceria jovem. A partir dali, eu sempre teria aquela  idade ou seria mais velha para qualquer homem que eu conhecesse. (…) O que me faria falta – e isso só me ocorreu naquele momento – era o imutável, o insubstituível. Nunca conheceria outro homem que tivesse conhecido minha mãe, que vira seu cabelo indomável, o sotaque acentuado do Kentucky, àspero de fúria. Ela agora estava morta e nenhum outro homem poderia conhecê-la. Isso faria falta. Nunca conheceria ninguém, em lugar nenhum, que tenha me visto chorando de raiva e de falta de sono naqueles primeiros meses depois que Sonny, o nosso filho, nasceu, ou que o viu dar os primeiros passos, ou que o ouviu contar suas histórias sem sentido. Ele agora já era um garoto. Ninguém jamais poderia conhecê-lo quando bebê. Isso também faria falta. Eu não estaria sozinha apenas no presente; estaria sozinha também no meu passado, nas minhas lembranças. Pois fazem parte dele, de Holland, o meu marido. E dentro de uma hora esta parte de mim seria cortada como a cauda de um bicho. A partir daquela noite, eu seria como uma viajante de um país distante onde ninguém nunca esteve, e de onde nem sequer ouviu falar. Uma imigrante de uma terra desaparecida: a minha juventude.”

Trecho do romance A História de um Casamento, de Andrew Sean Greer

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Tiozinho, eu?

Charge de Adão Iturrusgarai para a revista Gloss de maio
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