De que adianta me esconder se o absoluto sempre me avistará?
“Olho grande deve ter Deus,
para enxergar de um só lance
de Grão-Mogol até Córrego Dantas,
passando por Diamantina, Curvelo
e outros vastos espaços de só pedras,
mato, rio sem nada na beira
e gentes, barranco, aranha saindo de buraco
onde ninguém pôs sentido
e mais meu tropel fugindo da vista d’Ele.”
Trecho de Como um Parente Meu, um Riobaldo, poema de Adélia Prado
Publicado
quinta-feira, 29 de julho de 2010 às 4:05 pm e categorizado como Blog.
Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.
De que adianta me esconder se o absoluto sempre me avistará?
“Olho grande deve ter Deus,
para enxergar de um só lance
de Grão-Mogol até Córrego Dantas,
passando por Diamantina, Curvelo
e outros vastos espaços de só pedras,
mato, rio sem nada na beira
e gentes, barranco, aranha saindo de buraco
onde ninguém pôs sentido
e mais meu tropel fugindo da vista d’Ele.”
Trecho de Como um Parente Meu, um Riobaldo, poema de Adélia Prado
Publicado quinta-feira, 29 de julho de 2010 às 4:05 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.