Foto de Thierry Roge (Reuters)
Manifestação em Bruxelas contra o apedrejamento
de mulheres (2005)
“A iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, de 43 anos, acusada de cometer adultério com dois homens _um deles supostamente responsável pela morte de seu marido_, foi condenada à morte por apedrejamento. Para a mulher, isso significa ser enterrada até o busto e uma multidão de homens atirar pedras contra sua cabeça (pedras grandes o suficiente para machucar, mas pequenas o bastante para não matar de uma vez só), com o intuito de causar o máximo sofrimento pelo máximo de tempo, antes da morte. O mesmo ritual se aplica aos homens, mas estes são enterrados até a cintura e ficam com os braços livres, para que possam se defender. Segundo a Anistia Internacional, ao menos 11 pessoas estão na fila para serem apedrejadas no Irã, oito delas, mulheres. De acordo com a sharia, a lei islâmica, assassinato, estupro, assalto à mão armada, tráfico de drogas e adultério são delitos passíveis de apedrejamento.”