É a mesma do vento?
“Espantava-o que sob cabelos que possuíam odor idêntico aos seus grelassem ideias diversas das que penosamente armazenara em anos e anos de hesitações e dúvidas. Surpreendia-se que para além de tiques e de gestos a natureza se não houvesse empenhado em transmitir a suas filhas também, a título de bónus, os poemas de Eliot que conhecia de cor, a silhueta de Alves Barbosa a pedalar nas Penhas da Saúde, e a aprendizagem já feita do sofrimento.”
Fácil. Use-as sempre que quiser respirar.
Maiúsculas? Sempre que se julgar Deus.
Minúsculas? Sempre que acreditar em Deus.
Exclamação? Sempre que se apaixonar.
Reticências? Sempre que se desapaixonar.
Ponto final? Sempre que morrer.
“Ele não tinha sensibilidade para dança, nenhuma aptidão. Vi isso desde o primeiro momento, pelo modo de ele andar. Ele não estava à vontade com seu corpo. Ele se movimentava como se o corpo dele fosse um cavalo que estava montando, um cavalo que não gostava do cavaleiro e resistia.”
“- A fulana abandonou essa aí desde que nasceu. Pra ela sou a única mãe.
– Da outra nem se lembra.
– Agora a desgracida quer a menina…
– Ah, não.
– …assim que faça 10 anos.
– E disse…
– …por quê?
– ?
– Aí já lava uma loucinha.”
“Quem me falou que você era o tal
Esqueceu do detalhe do seu Gardenal”
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