“Estou à procura do novo, não da novidade.”
“Estou à procura do novo, não da novidade.”
Papai Noel precisa cortar despesas. Mas como? Um dos duendes parece ter a solução:
– Se o senhor tornar mais rígidos os padrões que distinguem os bons meninos dos maus meninos, podemos economizar bilhões em brinquedos.
“- Nós nunca nos vimos uns aos outros. Fazemos perguntas entre nós e respondemos, vivemos juntos, estamos sempre juntos. No entanto, não sabemos como somos… Podemos nos tocar com as duas mãos, só que os olhos podem mais do que as mãos.
– Às vezes, vejo a sombra quando alguém está contra o sol.
– Nunca vimos a casa onde vivemos mesmo tateando as paredes e as janelas. Não sabemos onde moramos.
– Dizem que é um velho castelo, sombrio e miserável. Nele nunca se vê a luz, a não ser na torre onde fica o quarto do padre.
– Quem não enxerga não precisa de luz.
– Quando pastoreio os bichos, as ovelhas se recolhem sozinhas ao perceber, à noite, aquela luz na torre… Elas nunca se perdem.
– Já faz anos e anos que estamos juntos, e nunca nos avistamos sequer! Parece que estamos sempre sozinhos!… É preciso ver para amar…”
“Cem medo de errá”
Há quem sacralize a literatura e tudo o que a rodeia. Mesmo assim, livros, autores e editores continuam se revelando demasiadamente humanos. A Festa Literária Internacional de Parati, que atinge neste mês a oitava edição, é cada vez mais uma amostra de como o prosaico se une à discussão elevada de ideias e à leitura de textos sublimes. O evento se tornou de fato uma festa, com todos os ingredientes que as boas celebrações devem ter: gracejos, trapalhadas, maledicências, encontros amorosos, bebedeiras. Os verbetes a seguir reconstituem um pouco do mundano que a cidade fluminense presenciou desde o nascimento da Flip, em 2003
Colaboração: Júlia Contrucci
Webmaster: Igor Queiroz