– Pai, você acha mesmo que devo trabalhar havendo tanta gente desempregada pelas ruas?
– Pai, você acha mesmo que devo trabalhar havendo tanta gente desempregada pelas ruas?
“Ninguém me respeita mais, bicho! Nem em velório. Outro dia, estive num e acharam que era pegadinha do Mallandro. Pensaram que o defundo ia levantar…”
– Penso naquela garota ruiva o tempo todo, mas sei que ela não pensa em mim… Ela não pensa em mim porque sou um nada. E não se pode pensar em nada.
– Você não é um nada, Charlie Brown!
– Não?! Bela vantagem… Por acaso alguma garota pensa em 0,00001?
Acreditar que o caos é uma ordem por decifrar.
“O que será, que será
Que passa na cabeça
De um estudante
Que busca uma carreira
Gratificante
Mas faz uma besteira
E cai no abismo
Esquece engenharia
Faz jornalismo
E vive a ilusão
Dos infelizes
Está na profissão
Das maluquices
Na área dos fodidos
Incompreendidos
Em todos os sentidos
Que vida terá
Que nunca deu dinheiro
Nem nunca vai dar
Que nunca deu futuro
Nem nunca vai dar
Mas tem o seu fascínio…”
Aqui jaz, indignado, fulano de tal.
“As mulheres, pelo menos, possuem cosméticos. E os homens? Com que encobrem seu vazio?”
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