A cena de 1928 flagra uma série de pessoas se apressando para ver a estreia de O Circo, filme de Charles Chaplin, em Hollywood. Depois de analisar a imagem minuciosamente, o cineasta irlandês George Clarke lançou uma tese tão esdrúxula quanto engraçada na internet: a mulher que cruza a rua estaria tagarelando num telefone móvel décadas antes de o utensílio existir. Ela teria migrado dos dias de hoje para o longa por meio de uma cápsula do tempo ou algo assim. Quando tomaram conhecimento da teoria maluca, alguns pesquisadores trataram de esclarecer que a senhora do futuro, na verdade, utilizava apenas um aparelho auditivo.
“Não mais, mas ainda”
– Pai, tem um menino dormindo na nossa calçada.
– Ele só está tomando sol, querido.
Se um burro bom e barato é raro e se tudo que é raro custa caro, então um burro bom e barato
custa caro.
“Enquanto troto vagarosamente ao longo do rio Charles, alunas de Harvard parecendo calouras me ultrapassam. A maioria dessas garotas é pequena, magra, usa um traje bordô com o símbolo da universidade, cabelo loiro preso num rabo de cavalo e iPods novinhos em folha, e correm como o vento. Pode-se definitivamente sentir uma espécie de ar desafiador e agressivo emanando delas. Parecem estar acostumadas a ultrapassar as pessoas, e provavelmente não costumam ser ultrapassadas. (…) Será que já tive dias tão luminosos assim em minha própria vida? Talvez alguns. Mas mesmo que tivesse tido um rabo de cavalo na época, duvido que ele balançaria tão orgulhosamente como fazem os dessas garotas. E minhas pernas não teriam golpeado o chão com movimentos tão destros e vigorosos como os delas. Talvez isso seja apenas o que seria de se esperar. Essas garotas são, afinal, estudantes recém-chegadas à primeira e única Universidade Harvard. (…) De qualquer maneira, é maravilhoso observá-las correndo. Enquanto o faço, vem-me à mente um pensamento óbvio: uma geração sucede a outra. É desse jeito que as coisas são passadas adiante neste mundo, de modo que não me sinto tão mal se sou ultrapassado por elas. Essas garotas têm seu próprio ritmo, seu próprio senso de tempo. E eu tenho meu próprio ritmo, meu próprio senso de tempo. Os dois são completamente diferentes, mas é assim que deve ser.”
“Enquanto troto vagarosamente ao longo do rio Charles, alunas de Harvard parecendo calouras me ultrapassam. A maioria dessas garotas é pequena, magra, usa um traje bordô com o símbolo da universidade, cabelo loiro preso num rabo de cavalo e iPods novinhos em folha, e correm como o vento. Pode-se definitivamente sentir uma espécie de ar desafiador e agressivo emanando delas. Parecem estar acostumadas a ultrapassar as pessoas, e provavelmente não costumam ser ultrapassadas. (…) Será que já tive dias tão luminosos assim em minha própria vida? Talvez alguns. Mas mesmo que tivesse tido um rabo de cavalo na época, duvido que ele balançaria tão orgulhosamente como fazem os dessas garotas. E minhas pernas não teriam golpeado o chão com movimentos tão destros e vigorosos como os delas. Talvez isso seja apenas o que seria de se esperar. Essas garotas são, afinal, estudantes recém-chegadas à primeira e única Universidade Harvard. (…) De qualquer maneira, é maravilhoso observá-las correndo. Enquanto o faço, vem-me à mente um pensamento óbvio: uma geração sucede a outra. É desse jeito que as coisas são passadas adiante neste mundo, de modo que não me sinto tão mal se sou ultrapassado por elas. Essas garotas têm seu próprio ritmo, seu próprio senso de tempo. E eu tenho meu próprio ritmo, meu próprio senso de tempo. Os dois são completamente diferentes, mas é assim que deve ser.”
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