“A patroa anda muito saideira, e você não sabe o que lhe dar de Natal? Chegou a calcinha com GPS!”
“Por que as doenças tinham que ter nomes tão estranhos? Será que era de propósito, para que não as entendêssemos? Por que elas não podiam ter nome e cara de gente, como Sílvia tem cara de Sílvia, Antônio tem cara de Antônio, João, de João? O médico poderia chegar para nós e dizer: ‘Sua mãe está com Marcela, mas vai sarar’. Ou então: ‘Ela pegou um Augusto passageiro, nada de grave. Vai tomar este xarope e ficar boa’.”
“Não, não te recomendo a leitura de Joaquim Manuel de Macedo ou de José de Alencar. Que ideia foi essa do teu professor? Para que havias tu de os ler, se tua avozinha já os leu? E todas as lágrimas que ela chorou, quando era moça como tu, pelos amores de Ceci e da Moreninha, ficaram fazendo parte do teu ser, para sempre. Como vês, minha filha, a hereditariedade nos poupa muito trabalho.”
“Eu queria sair Japão, sabe? Quando cheguei Brasil e desci do navio, vi o mar. O sol era mais forte. Aquela claridade… Ficou assim, né? Ar, sol, tudo junto ficou amarelo. Até gosto ficou amarelo.”
Em briga de saci, qualquer chute é voadora?
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