Arquivo de março de 2011

terça-feira, 1 de março de 2011

Laurentino Gomes

O autor dos best-sellers 1808 e 1822 prepara um novo livro, 1889, sobre a proclamação da República no Brasil

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terça-feira, 1 de março de 2011

Onde se esconderam?

Na noite passada, sonhei com neologismos – um monte deles, proferidos por dezenas de crianças. Eram muito bonitos e tão precisos que decifrei o significado de todos sem qualquer dificuldade. Quando acordei, tentei transcrevê-los no caderninho que mantenho sobre o criado-mudo, mas já não me lembrava de nenhum. Saltei da cama frustrado e enfrentei o dia com as palavras de sempre.

terça-feira, 1 de março de 2011

Só dos 20?

(clique na imagem para ampliá-la)
Dica de Ricardo Lombardi

terça-feira, 1 de março de 2011

Quem nunca se afogou numa ilusão?

O mar do cinema não é o mar e é o mar.

A partir do poema Verão, do espanhol Pedro Salinas

terça-feira, 1 de março de 2011

Nem pensem em jogar luz sobre as minhas trevas

“Não topo psicanálise: eu acho um negócio de doente. Uma proposta pelo avesso. O homem é uma máquina de enrustir, o homem foi feito para enrustir as coisas. Você levou uma porrada quando tinha 10 anos. Essa porrada você enruste. Você absorve as humilhações, ostenta as coisas positivas. Nós fazemos isso o tempo todo, em conversa, inclusive. Se você disser tudo o que pensa, a vida é impossível. A própria vida faz com que você, que está tranquilo, de repente encontre um cara e, tum!, ele te lembra, sem você querer, a humilhação dos 10 anos e te volta aquela dor de um certo momento. Mas logo passa. A comparação é a seguinte: tem uma caixa d’água no seu terraço, que está cheia de borra, não é verdade? Ela está sempre cheia de borra, como a tua alma. Mas a borra está lá, sedimentada. Uma vez por ano, um cara chega lá e limpa aquela caixa e a água fica meio turva durante algumas horas. Tudo bem. Agora, você pagar um sujeito para ficar com um pauzinho na tua alma, o tempo todo remexendo com os troços: ‘O que tua mãe disse?’, ‘O que o teu pai fez?’ ou “Como foi aquele cara que te comeu à força no colégio e você não reagiu?’.”

Trecho de uma entrevista de Millôr Fernandes para a extinta revista Oitenta
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