“As moças que sonham muito, que passam os dias deitadas preguiçosamente e leem tudo que lhes cai nas mãos, que ficam entediadas e tristes, em geral são relaxadas na maneira de se vestir.”
“As moças que sonham muito, que passam os dias deitadas preguiçosamente e leem tudo que lhes cai nas mãos, que ficam entediadas e tristes, em geral são relaxadas na maneira de se vestir.”
“Numa entrevista para a extinta revista Entre Livros, perguntei a Bernardo Carvalho se ele identificava algum defeito em seus romances, coisas das quais conscientemente tentava fugir. ‘Só percebi que podia escrever pra valer’, foi a resposta, ‘no dia em que entendi que os meus defeitos (o que seria defeito, segundo uma norma geral) eram, no fundo, as minhas qualidades. Os seus limites são o seu estilo. Escrever não é se livrar dos seus defeitos; é vê-los com outros olhos.’ (…) Guardadas as proporções devidas, o insight de Bernardo é semelhante ao que, dá para especular, fez Dostoiévski se apegar à sua escrita suja, Henry James insistir nos seus advérbios, Faulkner dar uma banana para qualquer preocupação com a clareza de suas histórias, Thomas Bernhard passar a ver uma estranha originalidade em suas repetições.”
“30% de talento e 70% de força interior para não passar o dia nas redes sociais da internet.”
Você conclui que o namorico com a garota muitíssimo mais jovem não pode mesmo dar certo quando recebe dela um torpedo do gênero: “80 ção! 20 agradar!”
“Tio Patinhas ainda é o personagem de ficção mais rico do planeta. Sentado numa fortuna estimada em US$ 44,1 bilhões e realimentada pela constante valorização do ouro, o usurário tio do Pato Donald não para de enriquecer. Os cálculos foram feitos pela revista Forbes, que de uns tempos para cá passou a monitorar não só as maiores fortunas que de fato existem, mas também as que só existem no imaginário (nos livros, nos gibis e na tela), como a do Tio Patinhas. De que maneira? Comparando dados recolhidos nas histórias de cada personagem aos valores das commodities do mundo real e às flutuações do mercado internacional de ações. (…)
O bilionário número dois, com US$ 8 bilhões a menos que o Tio Patinhas, é Carlisle Cullen, o galante vampiro da série Crepúsculo. Como um médico de província pôde acumular ao longo da vida US$ 36,2 bilhões? Mole: vivendo (e investindo corretamente) durante 370 anos. (…) Em terceiro lugar, com US$ 13,5 bi, ficou Artemis Fowl II, o mestre do crime organizado dos romances de Eoin Colfer, que desde os 10 anos administra os ‘negócios’ da família, cada vez mais bem-sucedidos com a ajuda das novas tecnologias que Artemis domina como ninguém. Segundo a Forbes, o Facebook teria sido inventado por ele – com o pseudônimo de Mark Zuckerberg. A entrada de Artemis abalou a hegemonia de Riquinho, que até então ostentava o título de ‘a criança mais rica do mundo’. Ele agora é a segunda criança (e o quarto colocado) da lista. Nos quadrinhos desde 1953 e encarnado no cinema por Macaulay Culkin, Richie Rich é o protótipo do filho único que pode ter (e tem) tudo que quiser, menos a amizade desinteressada de outros garotos. Mas, com US$ 9,7 bilhões de patrimônio, pode sobretudo se dar o luxo de não invejar o prestígio maior de Charlie Brown, que, como se sabe, complementa a sua modesta mesada vendendo limonada na porta de casa.”
“Men are from Earth. Women are from Earth. Deal with it”
“Vou segurar um tsunami no peito? Sou pobre, moro longe, mas não sou louco!”
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