“Nas raras vezes em que se apresenta num palco, João Gilberto quer se fazer incorpóreo. O terno marrom da Brooks Brothers, a camisa azul-celeste da YSL, a gravata e os sapatos italianos têm a função de torná-lo invisível. Só o violão e a voz devem existir. (…) O mundo não existe. Existe apenas a música. E mesmo esta é para ser cantada cada vez mais baixinho, num sopro, num sussurro, quase que só em pensamento _única forma, para João, de vencer a cacofonia que o mundo insiste em produzir.”
Trecho do artigo João Gilberto 80, o mito e sua revolução discreta, de Ruy Castro
Publicado
sexta-feira, 10 de junho de 2011 às 1:59 pm e categorizado como Blog.
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“Nas raras vezes em que se apresenta num palco, João Gilberto quer se fazer incorpóreo. O terno marrom da Brooks Brothers, a camisa azul-celeste da YSL, a gravata e os sapatos italianos têm a função de torná-lo invisível. Só o violão e a voz devem existir. (…) O mundo não existe. Existe apenas a música. E mesmo esta é para ser cantada cada vez mais baixinho, num sopro, num sussurro, quase que só em pensamento _única forma, para João, de vencer a cacofonia que o mundo insiste em produzir.”
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