“Toma litros de café e escreve pequenos comentários sobre contos com sua melhor caneta-tinteiro em páginas brancas de um luxuoso caderno de notas. Às vezes, quando as coisas não vão bem, Emma se pergunta se o que acredita ser um verdadeiro amor pela palavra escrita não seria apenas compulsão por papelaria. Um autêntico escritor, um escritor nato, escreve palavras em sacos de papel, no verso de passagens de ônibus, na parede de uma cela. Emma não consegue se entender com nada que tenha menos de 120 gramas.”
“Somente os ociosos transformam o mundo. Os outros não têm tempo para isso…”
– Arrumou emprego?
– Arrumei.
– Onde?
– Em uma companhia…
– Qual?
– Digamos que, no mercado, a conhecem como “o cemitério de todas as ambições”.
“na fila do toalete
ouvi (quase de manhã)
suas mãos são melhores
que qualquer sutiã”
“De mim não saio nem pra pescar.”
Webmaster: Igor Queiroz