“Morrer de muitos anos e viver muitos anos não é a mesma coisa. Ordinariamente, os homens morrem de muitos anos e vivem poucos. Por quê? Porque nem todos os anos que se passam se vivem: uma coisa é contar os anos, outra vivê-los; uma coisa é viver, outra durar. Também os cadáveres debaixo da terra, também os ossos nas sepulturas acompanham os cursos dos tempos, e ninguém dirá que vivem. As nossas ações são os nossos dias; por elas se contam os anos, por eles se mede a vida: enquanto obramos racionalmente, vivemos; o demais tempo, duramos.”