“Eu não creio
mas se crês
beba deste veio
conta o que vês.”
“Eu não creio
mas se crês
beba deste veio
conta o que vês.”
Tomei veneno – e o veneno morreu.
– Já reparou? A propaganda de Natal começa cada ano mais cedo.
– Não nos dão nem tempo de organizar uma defesa.
– Deus é fiel!
– E o diabo?
– É Fidel.
“Na época em que fiz Águas de Março, estava muito triste, estava bebendo demais, o médico disse que eu ia morrer de cirrose. ‘É um resto de toco, é um pouco sozinho…’ É uma coisa que tem um lado negativo muito forte. ‘A garrafa de cana, o estilhaço na estrada.’ Percebe? O sujeito, além de beber, ainda joga o caco na estrada, para furar um pneu ou cortar o pé de uma criança.”
“Sobre o poder, com sua mordacidade, um dia Ruth Cardoso deu exemplo do que isso significava: ‘Você entra num espaço, cheio de figuras do primeiro ao último escalão, olha para o teto e comenta como quem não quer nada: puxa, não tem uma vaca neste teto? No dia seguinte, ao entrar no salão, vai descobrir que alguém colocou uma vaca no teto’.”
“Uma vida plena talvez seja aquela que termina em tal identificação com o ‘não eu’ que não resta um ‘eu’ para morrer.”
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