Quem está cheio de si, no fundo, está vazio?

‎”Nós somos os homens ocos
Os homens empalhados
Uns nos outros amparados
O elmo repleto de nada. Ai de nós!
Nossas vozes dessecadas,
Quando juntos sussurramos,
São quietas e inexpressas
Como o vento na relva seca
Ou pés de ratos sobre cacos
Em nossa adega evaporada
Fôrma sem forma, sombra sem cor
Força paralisada, gesto sem vigor
Aqueles que atravessaram
De olhos retos, para o outro reino da morte
Nos recordam _se o fazem_ não como violentas
Almas danadas, mas apenas
Como os homens ocos
Os homens empalhados”

Trecho de Os Homens Ocos, poema de T.S. Eliot
Dica de Nina Wop 

Publicado terça-feira, 17 de janeiro de 2012 às 3:00 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.

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