Arquivo de fevereiro de 2012

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Quais os cinco sintomas da preguiça?

1.

Piada que corre pela internet

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Deus também sofre de tédio?

“No princípio, me divertia. Só que, já há alguns milênios, a história fica se repetindo.”

A partir de um quadrinho de Bob Thaves

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Perda temporária de consciência

Ela diz que está apaixonada. Mas quem está apaixonado sabe o que diz?

A partir da canção Quando Ela Ri, de Edu Krieger

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Mesmo as proibições podem libertar?

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Pra que rimar amor e dor?

“Em geral, nossas namoradas creem no Deus dos Evangelhos assim como nós, e isso significa que chegarão virgens ao casamento _apesar de os Evangelhos não mencionarem nenhum procedimento desse tipo. Assim, nosso jeito de fazer sexo é passar horas nos tocando, enquanto conversamos. Nunca gozamos. Quase nunca. Nós, homens, tocamos toda a pele que podemos e, de vez em quando, enfiamos as mãos sob as saias delas, mas nem sempre. Elas, no entanto, tocam logo nosso sexo, pois somos nós que abrimos as calças e, às vezes, as tiramos. Isso acontece em casas em que os pais, irmãos, irmãs estão do outro lado, atrás da porta, e qualquer um pode entrar de uma hora para outra. Portanto, fazemos tudo numa precariedade permeada de perigo. Frequentemente não há nada mais que uma porta entreaberta entre o pecado e o castigo, e isso faz com que o prazer de se tocar e o medo de ser descobertos, assim como o desejo e o remorso, aconteçam simultaneamente, ligados numa única emoção que nós chamamos, com precisão esplêndida, sexo.”

Trecho de A Paixão de A., romance de Alessandro Baricco
O título do post é um verso de Mora na Filosofia, canção de Caetano Veloso

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

De que me adiantam as revelações?

“Já vi tudo, só falta acreditar”

Trecho da canção Qasida, de Siba

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Piedade para os impiedosos

– Nunca comente no Facebook as surras que você dá em mendigos, Sandrinho.
– Por que não, papai?
– O mundo anda muito intolerante.

A partir de uma tirinha de André Dahmer

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Estamos todos dentro

– Jogue o lixo lá fora, por favor.
– Fora de onde?
– De casa, ué.
– Que casa?
– A nossa.
– Você se refere à Terra?

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sem frisson, não há coração que aguente?

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Por que, depois de certa idade, já não conseguimos fazer de conta que tudo faz de conta?

“Dos 7 aos 11 é um grande pedaço da vida, cheio de tédio e esquecimento. Dizem que lentamente vamos perdendo o dom de falar com os bichos, que os pássaros  não visitam mais nossa janela para conversar. Conforme os olhos vão se acostumando a ver, blindam-se contra a fantasia. Flores que eram do tamanho de um pinheiro voltam para os vasos de barro. Até o terror diminui. Gigantas e gigantes do quarto de infância encolhem-se em professoras chatas e pais piedosos.”

Trecho de A Brincadeira Favorita, romance do poeta e cantor canadense Leonard Cohen
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