Se qualquer coisa pode ser obra de arte, todos podem ser artistas?
“Nos tempos em que vivemos, sabemos que tudo pode ser obra de arte. Ou melhor, tudo pode ser transformado em obra de arte por um artista. Não há nenhuma possibilidade de o espectador distinguir entre uma obra de arte e uma ‘simples coisa’ com base só na experiência visual. Ele deve primeiro conhecer um determinado objeto que será usado por um artista no contexto de sua prática artística, a fim de identificá-lo como obra de arte ou parte de uma obra de arte. Mas quem é esse artista, e como se pode distingui-lo de um não artista – se é que essa distinção é mesmo possível? Para mim, essa parece ser uma questão bem mais interessante que a de como distinguir entre uma obra de arte e uma ‘simples coisa’.”
Trecho de O Universalismo Fraco, ensaio do filósofo alemão Boris Groys
Publicado
terça-feira, 20 de março de 2012 às 3:11 pm e categorizado como Blog.
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Se qualquer coisa pode ser obra de arte, todos podem ser artistas?
“Nos tempos em que vivemos, sabemos que tudo pode ser obra de arte. Ou melhor, tudo pode ser transformado em obra de arte por um artista. Não há nenhuma possibilidade de o espectador distinguir entre uma obra de arte e uma ‘simples coisa’ com base só na experiência visual. Ele deve primeiro conhecer um determinado objeto que será usado por um artista no contexto de sua prática artística, a fim de identificá-lo como obra de arte ou parte de uma obra de arte. Mas quem é esse artista, e como se pode distingui-lo de um não artista – se é que essa distinção é mesmo possível? Para mim, essa parece ser uma questão bem mais interessante que a de como distinguir entre uma obra de arte e uma ‘simples coisa’.”
Trecho de O Universalismo Fraco, ensaio do filósofo alemão Boris Groys
Publicado terça-feira, 20 de março de 2012 às 3:11 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.