“Para a psiquiatria, o suicídio não é um problema filosófico, como querem alguns, nem um pecado, como afirma a religião. Ele é quase sempre evidência sintomática de graves perturbações psíquicas. A psicanálise entende que, na maioria das vezes, o suicida é uma espécie de homicida disfarçado, pois ele, ao se matar, acredita estar matando a pessoa odiada com a qual está identificado. Sua psique está dominada pela destrutividade própria da pulsão de morte, daí sua postura agressiva contra si mesmo e os outros.”