“Eu tinha 18 anos e estava em minha primeira aula de filosofia, na USP. O professor, Renato Janine Ribeiro, nos explicava que no fim do semestre seríamos avaliados por um trabalho individual, cujo limite deveria ser de 8.000 caracteres. Levantei a mão: ‘Se estourar um pouquinho esse limite, tudo bem, né?’ Janine sorriu e disse algo mais ou menos assim: ‘O que é limite? É aquilo que não se pode transpor. Mas vejam como são as coisas no Brasil: entre nós, o limite não limita! Repito: o limite é de 8.000 caracteres’.”
Trecho de Todos Juntos, crônica de Antonio Prata
Publicado
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 às 6:33 pm e categorizado como Blog.
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Sem limites para o limite
“Eu tinha 18 anos e estava em minha primeira aula de filosofia, na USP. O professor, Renato Janine Ribeiro, nos explicava que no fim do semestre seríamos avaliados por um trabalho individual, cujo limite deveria ser de 8.000 caracteres. Levantei a mão: ‘Se estourar um pouquinho esse limite, tudo bem, né?’ Janine sorriu e disse algo mais ou menos assim: ‘O que é limite? É aquilo que não se pode transpor. Mas vejam como são as coisas no Brasil: entre nós, o limite não limita! Repito: o limite é de 8.000 caracteres’.”
Trecho de Todos Juntos, crônica de Antonio Prata
Publicado quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 às 6:33 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.