“Afinal, que pedra é essa que pesa sobre meu corpo?”
“Ser humano é não poder saber. Quem nasce onça sabe que morre onça. Quem nasce homem não sabe de que jeito morrerá.”
“Matar um homem é ser culpado de um crime capital, matar dez homens é multiplicar a culpa por dez, matar cem homens é multiplicá-la por cem. Isso todos os governantes da Terra reconhecem e, no entanto, quando se trata do maior crime _travar a guerra contra outro Estado_, eles o louvam! Claro que eles não sabem que isso é errado, pois registram tais feitos para serem legados à posteridade. Se soubessem que estavam errados, desejariam registrá-los e legá-los à posteridade?
Caso um homem, ao ver um pouco de preto, diga que aquilo é preto, mas ao ver grande quantidade de preto diga que é branco, está evidente que esse homem não pode distinguir preto e branco. Ou, se esse homem provar algumas coisas amargas e as declarar doces, ele é obviamente incapaz de distinguir entre o doce e o amargo. Portanto, aqueles que reconhecem um pequeno crime como tal, mas não reconhecem a perversidade do maior crime de todos _a guerra contra outro Estado_ e, na verdade, o elogiam, não podem distinguir o certo e o errado. Logo, quanto a certo ou errado, os governantes do mundo estão confusos.”
Se um brasileiro estiver na França e rezar em português, Deus o compreenderá? Ou o idioma divino vai mudando à medida que mudam os países? Em que língua, afinal, o Altíssimo se expressa?
Olhe ao redor. Não vê que sou dos males o menor?
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