“Só existe uma vida: a que estamos vivendo. É óbvio. Mas por que mal conseguimos viver sem imaginar que ela possa ou deva ser outra? É uma aflição moderna, pós-romântica. Imagine que Emma Bovary e Anna Karenina tenham se juntado, desistido de complicar sua vida com amantes e sonhos, e transferido todas suas aspirações para seus filhos, ou seja, para nós. Rebentos dessas duas maravilhosas mulheres, como poderíamos achar que o que vivemos é suficiente? Como poderíamos ver o fim da vida se aproximando sem resmungar: ‘Então, era só isso?'”.
Do psicanalista Contardo Calligaris
Publicado
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013 às 4:07 pm e categorizado como Blog.
Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.
Nunca haverá satisfação que nos satisfaça?
“Só existe uma vida: a que estamos vivendo. É óbvio. Mas por que mal conseguimos viver sem imaginar que ela possa ou deva ser outra? É uma aflição moderna, pós-romântica. Imagine que Emma Bovary e Anna Karenina tenham se juntado, desistido de complicar sua vida com amantes e sonhos, e transferido todas suas aspirações para seus filhos, ou seja, para nós. Rebentos dessas duas maravilhosas mulheres, como poderíamos achar que o que vivemos é suficiente? Como poderíamos ver o fim da vida se aproximando sem resmungar: ‘Então, era só isso?'”.
Do psicanalista Contardo Calligaris
Publicado sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013 às 4:07 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.