“Gosto de mim até certo ponto. Ou melhor: não a ponto de querer morrer por mim. Seria pedir demais. Não valho tanto, sinceramente. Por isso, nunca seria um suicida e só seria um mártir se não houvesse saída.”
“Gosto de mim até certo ponto. Ou melhor: não a ponto de querer morrer por mim. Seria pedir demais. Não valho tanto, sinceramente. Por isso, nunca seria um suicida e só seria um mártir se não houvesse saída.”
Qual a chave do insucesso?
“Não sangro pelo vão das pernas. Não creio. Nem duvido. Não tenho medo de baratas. Não amamento. Não faço as unhas. Não tenho longos cabelos. Não vou à missa. Nem à feira. Não lavo roupa à mão. Não assisto novelas. Não como jiló. Nem pé de galinha. Não fumo. Não carrego pente na bolsa. Não durmo muito. Nem pouco. Não espero os filhos acordada. Não faço macarronada aos domingos. Nem pudim de leite com calda de caramelo. Não escrevo diário. Não leio semanários. Não acredito em horóscopo. Nem em destino. Não sei costurar. Não sinto ciúmes. Não como muito. Nem pouco. Não tenho cachorro. Não sinto tesão todos os dias. Não estico o lençol de baixo. Não uso fio dental após todas as refeições. Não durmo sem beber água. Nem acordo. Não tomo café com açúcar. Não jogo futebol. Não torço pra time nenhum. Não faço xixi em piscinas. Não jogo papel no chão. Não tomo coca-cola. Nem fanta. Não faço ginástica. Não tenho certezas. Não dirijo mal. Nem faço boas manobras. Não calo minhas dores. Não aquieto minhas mágoas. Não sei de nada. Nem de mim.”
Pode um coração de poeta habitar o tórax de um Superman?
“O matrimônio é uma grande instituição. Naturalmente, se você gostar de viver em uma instituição.”
“Embora a dor seja inevitável, o sofrimento é uma decisão.”
“Meu destino não traço,
Não desenho ou desfaço
O acaso é o grão-senhor.
Tudo que não deu certo
E sei que não tem conserto
No silêncio chorou, chorou…”
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