“- Descobri um negócio muito importante: você é o Paul McCartney, certo?
– Certo. Mas continuo sendo o seu papai.”
“- Descobri um negócio muito importante: você é o Paul McCartney, certo?
– Certo. Mas continuo sendo o seu papai.”
– Rapaz, que baita olho roxo! O que aconteceu?
– Culpa da minha namorada, que costuma usar umas minissaias deliciosas. Ontem, não resisti e tentei agarrá-la quando ela se abaixou para apanhar um frango na geladeira.
– Tentou por quê? Não conseguiu?
– Não… A sacana rapidamente me rechaçou, batendo com o frango no meu rosto.
– Que estranho! Sua namorada não gosta de transar?
– No Carrefour, não…
Inclusive morrer?
Ainda que a Lua seja do poeta, a noite pode ser nossa?
“É difícil achar filme, série, novela, peça publicitária ou post em rede social que pregue as virtudes da vida contida e equilibrada. Nada é mais popular do que parecer intenso, inconformado, até neurótico e obsessivo, uma forma atenuada – e não menos egocêntrica – do clichê que vê na genialidade um prolongamento da loucura.”
“Deus ama quem dá com alegria.”
“Já fui teu cão
Vigia de uma luz sombria
O mais fiel
O sol que no teu céu cabia”
“Por que motivo a doença e a morte devem ser vistas como males intoleráveis que precisamos erradicar? Não será possível olhar para elas como bens necessários? Certo, certo: ninguém ama a doença e, tirando casos extremos, ninguém deseja morrer. Só que esse não é o ponto. O ponto é que, sem a doença e a morte, a vida não teria qualquer valor em si mesma. Os projetos que fazemos; as viagens com que sonhamos; os amores que temos, perdemos, procuramos; e até a descendência que deixamos – tudo isso parte da mesma premissa: o fato singelo de não termos todo o tempo do mundo. Vivemos, escolhemos, amamos – porque temos urgência em viver, escolher e amar. Se retirarmos a urgência da equação, podemos ainda viver eternamente. Mas viveremos uma eternidade de tédio em que nada tem sentido porque nada precisa ter sentido. Sem a importância do efêmero, nada se torna importante. (…)
Viver até os cem? Agradeço. Cento e vinte também servem. Mas se me dissessem hoje mesmo que o meu futuro duraria uma eternidade, eu seria o primeiro a pular da janela sem hesitar.”
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