“Estrela, estrela
Como ser assim
Tão só, tão só
E nunca sofrer?”
“Estrela, estrela
Como ser assim
Tão só, tão só
E nunca sofrer?”
“O questionamento do Bolsa Família mais furado de todos é o moral: é justo uma pessoa receber dinheiro, sem ter trabalhado por isso? Nem merece resposta. A questão não é de justiça, é de isonomia. Os mais ricos já recebem bastante dinheiro sem trabalhar. Embolsam rendimentos de suas aplicações financeiras, aluguel de imóveis e tal. Acionistas de empresas recebem dinheiro sem trabalhar: os lucros. E herdeiros recebem dinheiro sem trabalhar, às vezes sem nunca ter trabalhado de verdade. Muitas crianças brasileiras felizardas já têm seus futuros assegurados, graças ao que construíram seus pais ou avós. Nunca precisarão pegar no batente (e mesmo assim, como sabemos, muita gente abonada continua trabalhando, porque assim se sente realizada, produtiva, estimulada, ganha mais dinheiro ainda etc. Dinheiro é 100%, mas não é tudo…).”
Dois padres assistem à Parada Gay.
– Veja aquele rapaz despudorado ferindo a nossa moral cristã.
– Qual?
– O bonitinho.
“As mulheres são basicamente insatisfeitas, o que equivale a dizer que são basicamente desejantes. Pessoas satisfeitas não desejam, por que o fariam? Fundamentalmente insatisfeitas, elas apontam uma satisfação possível no que ainda virá, no amanhã. Dizê-las sonhadoras vem daí, desse olhar esperançado para um mais além. Mulheres se satisfazem na diferença, no detalhe. Homens, ao contrário, gostam da ordem unida, do grupo, da massa. Mulheres não querem encontrar um vestido igual ao seu. Homens, por sua vez, adoram o uniforme. Mulheres têm vários gozos na cama, homens tendem a um só, que esmaece em seguida. Pobre! Mulheres gostam de elogios e homens também. Agora, se você, ao elogiar uma mulher, compará-la com outra, o elogio vira insulto. Homens, não – a comparação os enaltece. Mulheres, por não aderirem a padrões, têm sempre muito a escolher, sofrendo pela falta da garantia da escolha. Surge o desarvoramento, sentimento feminino por excelência. A insatisfação feminina pode ser doença ou provocação. Doença, na histérica imobilizada em sua eterna e repetitiva queixa ao outro. Provocação, na exigência feminina de uma satisfação além do limite comum, que não se contenta com os troféus que os homens lhe exibem para acalmá-la. Mulheres insatisfeitas, de desejos insatisfeitos, querem novidade, mudança; homens satisfeitos, de desejos impossíveis, querem o mesmo, a segurança da repetição. E assim ficam juntos até o dia em que finalmente se entenderem…”
“enquanto em mim não havia caminho
foste o atalho em que me arrisquei”
“Igreja é um lugar aonde a gente vai para perdoar os erros de Deus.”
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