Arquivo de julho de 2013

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Ruim com, pior sem?

“Se eu desço, quer que eu suba
Se eu subo, me quer no chão
Se eu me levanto, me derruba
Se eu derrubo, sou o vilão
Mas não esquento mais a juba
Nem perco a respiração
Pois o amor em flauta ou tuba
Sopra a vida ao coração”

Trecho de Crônica, música escrita e interpretada por Nevilton

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Bento 16, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver

“E um amigo bem do contra levou à missa do papa Francisco este cartaz: ‘Gosto mais do outro’.”

Do humorista José Simão 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Conhece a Casa de Carnes Eu Voltei?

Fica no centro de São Paulo e há quem a defina como “o primeiro açougue de reencarnações”.

A partir da crônica Criatividade Iltda., de Humberto Werneck

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Quantos crimes se cometem em nome da lei?

Cartum de Henfil

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Não vê como é estúpido o cupido?

“Mal-aventurados os que avistaram
uma garota no metrô
e se apaixonaram de súbito
e a seguiram desvairados
e a perderam para sempre no meio da multidão
Porque eles serão condenados
a vagar sem rumo pelas estações
e a chorar com as canções de amor
que os músicos ambulantes entoam nos túneis
e talvez o amor não seja mais do que isso:
uma mulher ou um homem que desce de um carro
em uma estação do metrô qualquer
e resplandece por alguns segundos
e se perde sem nome dentro da noite”

Em uma Estação do Metrô, poema do chileno Óscar Hahn
Dica de Naiah Mendonça

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Dá processo?

Era um sujeito tão dividido que escreveu uma autobiografia não autorizada.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Sobras de um amor que morreu na praia

“Sua pele
no hotel do
Cosme Velho
olhada
até a
incandescência
(Seu coração está aí, atrás
dos ossos?)”

Trecho do poema Emblemas, de Carlito Azevedo 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Em que momento a banalidade vira posteridade?

“Quando começa a História? O que correu há cem anos é História? Parece que sobre isso ninguém tem muitas dúvidas, mas 50 anos é História? E 20 anos, também será História? E 24 horas, é História o dia de ontem?”

Do escritor português José Saramago, durante uma palestra na Itália, em 1998

terça-feira, 23 de julho de 2013

Nada mais desestimulante do que um homem fiel?

– Hélio, você tem um caso com a Verônica, mulher do Marcos?
– Claro que não, querida!
– E com a Ana, ex-namorada do seu primo?
– Que ideia! Nunca encostei nela.
– Já na Marília, aquela professora de ioga…
– Também não. 
– Hélio, você é um banana mesmo. Não tem caso com ninguém! 

A partir de um quadrinho de Angeli 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Um dia nos rebelaremos?

“Se as pessoas não querem pagar por nada on-line, é preciso criar um modo de fazer dinheiro. E aí, em busca de um caminho sustentável, a internet, tão ‘rebelde’, adotou o modelo de negócios mais tradicional: vender anúncios. Nessa hora, ninguém pode com gigantes como Google e Facebook. Jaron Lanier – um dos criadores da realidade virtual, autor do livro Who Owns the Future? – os chama de ‘servidores-sereias’, pela capacidade irresistível de atrair usuários.  Quem vende o anúncio mais eficiente possível (e portanto pode cobrar muito por ele) é quem sabe tudo sobre seu usuário. Ou porque rastreia toda a atividade on-line, como o Google; ou porque usa as informações fornecidas, voluntária e gratuitamente, pelo ‘internauta’, como o Facebook. Para processar essa quantidade colossal de dados, são necessários computadores muito poderosos. Que só portentos como Google, Facebook, Apple e Amazon podem comprar. E assim se completa o modelo concentrador que Jaron Lanier combate. Bilhões de usuários fornecem informações e produzem conteúdo, sem cobrar, para os ‘servidores-sereias’. Estes têm uma capacidade de processamento única, e transformam essas informações em trunfos para vender anúncios. Anúncios que vão atingir as mesmas pessoas que estão trabalhando de graça sem perceber. É um modelo de tudo para uns poucos, e nada para muitos. Não forma uma classe média –só magnatas e proletários. Por isso, na visão de Lanier, não vai se sustentar.”

Trecho do artigo Contra a internet, de Álvaro Pereira Júnior
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