“- Você sabe dançar?
– Claro que sei! Aprendi com o Ney Matogrosso.”
“- Você sabe dançar?
– Claro que sei! Aprendi com o Ney Matogrosso.”
“Com o sugestivo título Casamento Indissolúvel ou Relação Sexual Duradoura?, Wilhelm Reich provocou seus leitores a pensarem sobre suas vidas sexuais e amorosas. Para ele, a maior dificuldade em uma relação permanente está no conflito entre o enfraquecimento do desejo sexual e o crescimento da ternura entre os parceiros. Em quase todas as relações, mais cedo ou mais tarde, surgem períodos de fraca atração sexual ou até mesmo de ausência total de desejo, o que pode ser temporário ou, em muitos casos, definitivo. Inúmeros homens e mulheres que entrevistei reclamaram de uma vida sexual ‘insatisfatória’, ‘medíocre’, ‘sem tesão’, ‘rotineira’, ‘burocrática’. (…) Mesmo assim, vários casais permanecem juntos, tanto por acreditarem que se amam, quanto por dependências familiares, sociais e psicológicas. A relação conjugal pode se tornar, então, uma verdadeira tortura recíproca e prolongada. (…) Os parceiros estão insatisfeitos, frustrados e infelizes, mas não conseguem se separar. E, mais ainda, cobram a fidelidade do outro, mesmo quando já não sentem qualquer desejo sexual por ele. Como conciliar amor, desejo sexual e fidelidade nos casamentos duradouros? Eis a questão.”
“Depois de sua comovente fala durante o Hay Festival Cartagena, sobre sua relação com as plantas na infância, a romancista Herta Müller foi vista rastejando no jardim do Hotel Santa Clara. Estava seguindo um sapo. Sobre outro animal, que aparece no título de uma novela que sai no Brasil, O Homem É um Grande Faisão no Mundo, a Nobel 2009 deu esclarecedor depoimento. ‘Para os alemães, o faisão é arrogante e simboliza o exibicionismo. Já para os romenos, o faisão remete à humildade. Pobrezinho, é uma ave que não consegue voar.'”
“Nada mais sério que o humor. É a quintessência da seriedade. Acima dele? Só o pensamento, em termos filosóficos. E acima de acima (a meu pobre entender) só a poesia. E acima, mais acima, a profecia.”
“Já disse que, se eu estivesse doente no interior do interior do Ceará ou do Paraná, eu queria um médico humano. Tanto faz paulistano, cubano ou romano! Aceitaria até marciano!”
“Qual a sua droga? TV, erva?
Qual a sua droga? Solidão, cerva?
Onde você se esconde? Onde se eleva, hein?
O que é seu, em terra de ninguém?”
– Maestro, o que o inspira?
– Os prazos.
“Encontrei uma garota. Meio bobinha. (…) Ela falou um monte de besteiras. Mas uma coisa me chamou atenção, ela não estava defendendo nada, sustentando nenhuma opinião, ou acusando alguém – ela apenas estava lá, como uma árvore ou um gato. E eu me senti absurdamente abstrato do lado dela.”
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