Por que o Cristianismo resiste tanto em aceitar que culpa não se herda?
Por que o Cristianismo resiste tanto em aceitar que culpa não se herda?
“Tá vendo? Eis o problema do mundo moderno. Se ainda estivéssemos na época das cartas, eu não ia nem ter começado o processo de encontrar uma caneta, uma folha de papel, um envelope, um selo e (…) saído às 23h30 (…) para achar uma caixa do correio. Já uma mensagem de texto pode ser enviada com um toque, como se fosse uma bomba nuclear ou um míssil Exocet.”
“É criancice chamar de censor o editor que corta palavras para adequar a matéria ao assunto e ao espaço. (…) Já tive cenas, palavras e remunerações cortadas no produto final de um filme, de uma obra de televisão, de entrevistas. Ficaram perdidas. Paciência! Nos Estados Unidos, há contratos que protegem intérpretes desses cortes. Aqui, não! Aquelas minhas verdades não existirão. Numa simples entrevista para um órgão de divulgação, o apagar de algumas palavras ou a banal supressão da pergunta do entrevistador pode nublar o sentido de uma frase! Mas assim será, ainda que depois ocorram esclarecimentos.”
“Foi de dor o dia em que Diesel
concebeu o motor sombrio
que te deu vida, invenção vil,
ainda mais execrável e cruel
do que a câmera, monstro de metal,
credo e crise da nossa Cultura,
cruz da nossa Comunidade.
Como a lei ousa proibir
o haxixe e a heroína
e permite o seu uso, que infla
egos murchos e miúdos?
O vício só faz mal
aos viciados, e você envenena
o pulmão de inocentes,
seus urros arrasam gente mansa,
em ruas arruinadas centenas
morrem ao acaso dia a dia.
Inventores, vocês deveriam
se enforcar de vergonha.
O seu engenho fez prodígios,
fez os homens irem à Lua,
fez computadores trabalhar,
fez bombas ‘inteligentes’.
É um escândalo lento
que vocês não tenham tempo,
que sequer tenham sonhado
o que todo ser são sabe ser o certo:
uma silenciosa, sem cheiro
e suave charrete elétrica.”
“Era muito especial que pudesse enternecer-se consigo mesmo. Com o que fora tão recentemente (…). Não era uma tristeza, era exatamente uma saudade de ter sofrido o que sofrera, o necessário para lhe ensinar a usufruir mais tarde, agora, a felicidade. Achava ele que se devia nutrir carinho por um sofrimento sobre o qual se soube construir a felicidade.
Deve nutrir-se carinho por um sofrimento sobre o qual se soube construir a felicidade, repetiu muito seguro. Apenas isso. Nunca cultivar a dor, mas lembrá-la com respeito, por ter sido indutora de uma melhoria, por melhorar quem se é. Se assim for, não é necessárioo voltar atrás. A aprendizagem estará feita e o caminho livre para que a dor não se repita.”
“Orientado por Paula Lavigne, Leãozinho proibiu Caetano Veloso de citar o seu nome. ‘Dados biográficos de foro íntimo foram expostos de forma vil. Agora todo mundo sabe que sou um filhote de leão raio da manhã’, disse, caminhando sob o sol.”
“Do fundo do poço
Vem barulho de festa
Nem vem me dizer
Que o mundo não presta”
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