“construía violões
mudos – sobras de madeira
só falava com crianças
morreu ou mudou de feira?”
“construía violões
mudos – sobras de madeira
só falava com crianças
morreu ou mudou de feira?”
Era uma vez um lobo mau. Certo dia, outra Chapeuzinho – tão má quanto o pior dos males – matou o lobo com um tiro e o devorou.
“A imagem do domingo vem do futebol. Ou quase isso: foram as torcidas de Vasco e Atlético Paranaense que se enfrentaram com uma selvageria que, só de olhar, metia medo. Em dado momento, um rapaz com uma caveira gravada no calção chutava a cabeça de outro, deitado, que tinha uma caveira tatuada nas costas. Que absurdo triunfo de tánatos no país do Carnaval!!! Seria preciso Zé Celso organizar a festa, talvez, como fazia ali no tenebroso final de anos 60 e começo de 70, no século passado.
O que me incomoda nesse ressurgimento da selvageria mais completa é a quantidade de explicações. Todo mundo parece ter uma boa explicação para isso. Algum culpado e alguma solução também. Eu, deste canto, tenho mais perguntas: quem são esses rapazes, meio fortes e meio gordos? Como e por que desenvolveram esses impulsos agressivos? Por que eles me lembram tanto aqueles confrontos sangrentos e também irracionais de Gangues de Nova York? Ou: qual a necessidade desse ajuntamento em gangues? Que tipo de frustração pode se esconder sob esse amor desmedido pelos seus clubes? Existe uma questão afetiva (sexual ou familiar ou ambas) não resolvida aí?”
“Pai, vamos às Casas do Ramo? Os anúncios sempre dizem que lá tem tudo.”
– O que a minhoca falou quando viu um prato de macarrão?
– Uau, que suruba!
“- Miro, encontrei o Papai Noel no shopping e ele acabou de me dizer que não fabrica mais o seu presente. Você precisa escolher outro, filho. O que gostaria de ganhar?
– Mamãe, passa o telefone pro Papai Noel que eu resolvo.”
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