Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais?

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Clipe de Maná, canção escrita e interpretada por Rodrigo Amarante

“Essas imagens foram feitas em 1975 e 1976, durante o Carnaval em Saquarema, município do Estado do Rio de Janeiro. As pessoas que se veem aqui são minha família, meus pais e avós, tios, primos e amigos, gente maravilhosa, meus grandes heróis na infância. Todo ano, eles formavam um bloco chamado Saquarema de Banda. Dá para ver muito claro por que, em vez de chamá-lo de Banda de Saquarema, eles inverteram o nome do bloco. Todos de banda, alguns mesmo entortados, todos palhaços, crianças em espírito. Foi assim que cresci e, tão logo consegui segurar uma baqueta, passei a tocar com eles no bloco. Foram os momentos mais felizes da minha infância, e eu e minha irmã fomos para sempre marcados por essa época, essas pessoas. Minha irmã, com quem dirigi e editei esse vídeo, é hoje ritmista da Estação Primeira de Mangueira, e foi para ela que escrevi essa música. Maná é a graça, a bênção, e Má é ela, Marcela. O vídeo é uma homenagem a todos que participaram desse bloco, especialmente os mais velhos, que faziam tudo acontecer _uma prova de que, apesar de nos sentirmos modernos e livres no século 21, nossos pais e avós eram muito menos caretas do que somos. Bom, pelo menos os meus eram.”

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