“Melhora muito o convívio de Sócrates e Xantipa assim que um deles bebe cicuta.”
“Você roubou meu sossego
Você roubou minha paz
Por você, eu vivo a sofrer
Sem você, vou sofrer muito mais
Já não é amor
Já não é paixão
O que eu sinto por você
É obsessão”
“A internet é um pequeno milagre tecnológico. É um jorro de informação como nunca houve em nossos cento e tantos mil anos por aqui na Terra. Nos aproxima a todos, permite ao fazendeiro no interior da África com um celular nas mãos acesso a informação que faz sua pequena colheita de subsistência mais rentável. Mas a internet, este jorro de informação, este acesso que nos aproxima, ainda é jovem. A tecnologia pode caminhar rápido, nossos hábitos demoram a se formar. O ponto: a opinião de cada indivíduo tem consequência. Opinião não é algo que a gente deva tirar da cabeça e sair espalhando por aí. Opinião, num regime democrático, é uma responsabilidade. De cada um de nós. Tradicionalmente, nas democracias, a opinião que tem consequência se dá na forma de voto. Mas a internet amplia isso em muito. Porque nossos diálogos não são mais privados. Eles ocorrem em público. Reagimos todos às notícias que lemos, vemos, ouvimos, e de presto processamos. Transformamos toda a informação em ponto de vista. Pronto, lá está no Face. No blog. No Twitter. Opinião alimenta. Temos alimentado um monstro de ódio a cada dia faz alguns anos. De 2013 para cá, se exacerbou. Ganhou as ruas. Porque é isto que são os Black Blocs e os justiceiros do Flamengo: a versão na vida real dos diálogos que tantos vêm tendo online. Quando, na cabeça de muita gente, pensar diferente se torna mostra de mau caráter, o resultado disso na rua são murros, coquetéis molotov, morteiros. Trancas de bicicleta que reencenam as algemas dos senhores de engenho. Aqueles que só discutem se no calor, impermeáveis sempre a contra-argumentos, alimentam o clima nas ruas.”
“Fruto de divórcio litigioso, Manuela Antunes (nome fictício) foi acostumada, desde 1 ano e meio de idade, a ser levada pelo irmão para passar o fim de semana com o pai, conforme determinação da Justiça. Pois aos 3 anos, folheando álbum de fotos da família, se assustou e perguntou: ‘Mãe, você conhece o papai?’.”
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