Arquivo de fevereiro de 2014

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Canibais também devem se comportar à mesa?

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O zoólogo lírico

” – Tia…
– Diz, filho.
– Tu sabes porquê que os mosquitos picam tanto?
– Não, filho, porquê que eles picam tanto?
– É porque têm sede! E sabes porquê que têm sede?
– Porquê?
– Porque, como deves saber, os mosquitos nascem nos charcos de água…
– Sim… E?
– Então como eles nascem na água, quando estão a voar lembram-se sempre de casa, quer dizer, dessa primeira casa, a água… Então eles mordem-nos à procura de água…
– E não encontram…
– Sim, mas se não há melhor, bebem sangue…
– Quem te ensinou isso, filho?
– Ninguém me contou, tia, eu é que sei…”

Trecho de Bom Dia, Camaradas, romance do angolano Ondjaki

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Penso, logo existo?

“Seus pensamentos são só seus pensamentos.
Eles não são a sua vida. São os seus pensamentos. Crie um espaço tão grande quanto o céu na sua mente. Seus pensamentos poderiam ser como nuvens que flutuam por ele.
Alguns de seus pensamentos são claros. Alguns de seus pensamentos são turvos. Crenças são apenas pensamentos. Uma mente aberta não está presa a pensamentos ou crenças.
Pensamentos podem ser uma prisão. Observá-los ir e vir libera você para brincar no universo.
Por favor, aprecie observar seus pensamentos.”

 Trecho de Buda de Blue Jeans, livro de Tai Sheridan

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A primeira que morre

Cartum de Henfil

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

De ovo virado

“Oi, tudo bem?
 Tudo bem.
Fora o tédio que me consome
todas as 24 horas do dia.
Fora a decepção de ontem,
a decepção de hoje
e a desesperança crônica no amanhã.
Tenho vontade de chorar,
raiva de não poder.
Quero gritar até ficar rouco.
Quero gritar até ficar louco.
Isso sem contar a ânsia de vômito,
reação a tal pergunta idiota.
Fora tudo isso, tudo bem.”

Letra de Oi, Tudo Bem?, rock dos Garotos Podres

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais?

[vimeo]https://vimeo.com/84752896[/vimeo]

Clipe de Maná, canção escrita e interpretada por Rodrigo Amarante

“Essas imagens foram feitas em 1975 e 1976, durante o Carnaval em Saquarema, município do Estado do Rio de Janeiro. As pessoas que se veem aqui são minha família, meus pais e avós, tios, primos e amigos, gente maravilhosa, meus grandes heróis na infância. Todo ano, eles formavam um bloco chamado Saquarema de Banda. Dá para ver muito claro por que, em vez de chamá-lo de Banda de Saquarema, eles inverteram o nome do bloco. Todos de banda, alguns mesmo entortados, todos palhaços, crianças em espírito. Foi assim que cresci e, tão logo consegui segurar uma baqueta, passei a tocar com eles no bloco. Foram os momentos mais felizes da minha infância, e eu e minha irmã fomos para sempre marcados por essa época, essas pessoas. Minha irmã, com quem dirigi e editei esse vídeo, é hoje ritmista da Estação Primeira de Mangueira, e foi para ela que escrevi essa música. Maná é a graça, a bênção, e Má é ela, Marcela. O vídeo é uma homenagem a todos que participaram desse bloco, especialmente os mais velhos, que faziam tudo acontecer _uma prova de que, apesar de nos sentirmos modernos e livres no século 21, nossos pais e avós eram muito menos caretas do que somos. Bom, pelo menos os meus eram.”

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Nas redes sociais, não há juízes, só há justiceiros?

HQ de Arnaldo Branco
(clique na imagem para ampliá-la) 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Sobre a possibilidade de dialogar em silêncio

Trecho de Peões, documentário de Eduardo Coutinho

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A felicidade está ao alcance dos pés?

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Pedido de casamento

“Ele não quis ser meu amante, não gostava desse título. Eu adorava, por homenagear aquela que na época era minha escritora favorita. Expliquei o motivo, mas ele não entendeu. Chamava-se H, era 17 anos mais velho que eu e, em vez de sermos amantes, me propôs o seguinte: que eu lhe oferecesse uma década, no máximo, da minha radiante juventude e, depois, quando minhas prioridades mudassem e eu resolvesse querer filhos ou bichos de estimação ou um pênis mais novo, eu o deixasse. E eu, o que é que ganho?, perguntei. Nada, respondeu, você já tem tudo. Achei encantador.”
Trecho de Amar o Pai, texto da escritora colombiana Margarita García Robayo
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