Arquivo de abril de 2014

sexta-feira, 25 de abril de 2014

E se a vida for surda?

“Meu bem, mas quando a vida nos violentar
Pediremos ao bom Deus que nos ajude
Falaremos para a vida: ‘Vida, pisa devagar'”

Trecho de Coração Selvagem, música de Belchior
Interpretada por Nana. Para ouvi-la, clique aqui 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Todo amor tem um pouco de ódio?

Cartum de Miguel Paiva
(clique na imagem para ampliá-la)

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Exército de um homem só

“Meu filho nunca liderou rolezinho coisa nenhuma. Isso não existia. Se ele tivesse alguma liderança, não estaria sozinho no baile. Onde se encontravam os liderados, os seguidores?”

Do ex-motorista de caminhão Luiz Carlos Lima, pai de Lucas, o adolescente de 18 anos que ganhou notoriedade como organizador dos rolezinhos nos shoppings de São Paulo. O garoto morreu recentemente, espancado depois de uma balada 
 

quinta-feira, 24 de abril de 2014

O oprimido também pode ser o opressor?

“A minha independente neta Natália, nascida para libertar as mulheres como eu do terrível jugo masculino, só descansará em paz quando alcançar a magreza de ossos das adolescentes olheirentas que agora fazem as vezes das estrelas de cinema nas revistas.  Entristece-me vê-la perder a beleza sem dar por ela, marchando inconscientemente nas fileiras da indústria de morte que domina o mundo. Já não se fazem Marilyns Monroes a partir de Normas Jeans com ancas, barriga e seios. E não sei se será sensato pôr as culpas todas nos homens, querida Natália, porque talvez faça falta à libertação total de que vocês andam a tratar essa capacidade de amar a celulite, as lágrimas, as rugas e as ancas largas de uma mulher que só os homens parecem, apesar das campanhas contrárias, teimosamente manter.”

Trecho de Nas Tuas Mãos, romance de Inês Pedrosa 
 

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Cadê o Momo?

O simpático cão de lenço vermelho se chama Momo e, como qualquer border collie, tem o hábito de se esconder na intenção de surpreender uma presa. Sabendo de tal peculiaridade, Andrew Knapp – dono do cachorro – resolveu fotografá-lo em lugares repletos de neve, onde o animal acaba se confundindo com os arredores. Nasceu, assim, o ensaio Finding Momo.  Tente encontrar o bichinho nas imagens que se seguem (para ampliá-las, clique sobre cada uma delas): 
 



Se quiser ver o resto do ensaio, entre aqui.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

De que adianta postar mais uma foto agora?

“Não tem paisagem no fim do amor.”

Trecho de Bombeiro Vermelho, canção de Bruno Morais e Marcela Biasi
Interpretada por Bruno Morais

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Coerência é qualidade ou defeito?

“Eu me contradigo? Pois muito bem, eu me contradigo. Sou amplo, contenho multidões.”

Trecho de Folhas de Relva, livro de Walt Whitman

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Uma profissão à beira da morte?

“Em meio à enxurrada de informações que nos rodeia, desgraçadamente a propaganda se confunde com jornalismo e o contamina e descaracteriza. No mundo inteiro, a opinião sufoca a informação. O futuro do jornalismo, que já não detém o monopólio do debate público, concentra-se na reportagem, seu gênero mais valioso, desde que a reportagem, em tempos de vale-tudo, conserve os valores consagrados do jornalismo de qualidade, a começar pelos escrúpulos.”

Do repórter Mário Magalhães, autor da biografia Marighella – O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Por que ainda não aprendi o óbvio?

quarta-feira, 23 de abril de 2014

De castigo na avenida Paulista

“Quando a gente é criança e faz alguma malcriação, nossos pais podem brigar, gritar, ameaçar, mas o que sempre acaba acontecendo invariavelmente é: Vai já para o canto pensar no que você fez. Opa! E se, ao ser flagrado fechando um cruzamento, o motorista abordado por um fiscal tomasse a multa, mas também tivesse que parar seu carro no acostamento por 30 minutos? Sem poder sair dali. Entendeu? O policial viu o sujeito falando ao celular. Para o carro, pede a documentação, aplica a multa e a pessoa é obrigada, por lei, a esperar por 30 minutos ali. ‘Pensando’ no que fez. Hoje em dia, tempo não é dinheiro, tempo vale muito mais. Então, punição mesmo é fazer a pessoa perder seu tempo, não somente o seu dinheiro. Eu prefiro muito mais pagar R$ 100 de multa do que chegar 30 minutos atrasado a um reunião. Se a pessoa se recusar a esperar, voz de prisão. E uma multa maior. Ela terá que ir até uma delegacia assinar uma papelada qualquer, ou seja, perderá mais do que os 30 minutos. Pense nisso.”

Trecho de Ideia, crônica do humorista Fábio Porchat
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