“- Qual o seu nome?
– Me chamo Primavera.
– Que nome bonito!
– É bonito, mas já estou no outono há muito tempo…”
“- Qual o seu nome?
– Me chamo Primavera.
– Que nome bonito!
– É bonito, mas já estou no outono há muito tempo…”
“Que venha bonita de corpo
Sempre à queima-roupa
Trazendo nenhum presente
Perdida na dispersão
Que venha apressadamente
Como a Rainha Louca
Cravando todos os dentes
Dentro do meu coração”
“‘Ele tem 16 anos, um câncer de boca horroroso, aberto, fedendo, mal anda por causa das metástases, mas o médico disse que faz a remoção da mandíbula e uma abertura no estômago para ele se alimentar. Eu queria que ele morresse logo, não tenho dinheiro, mas… e a culpa?’ Meu choque diante dessa história é que se trata de um cão mais que centenário, sofrendo, alugando e atormentando a vida da minha paciente. O que aconteceu com a morte, que nem é mais permitida aos animais que sofrem, que dirá a nós, humanos?
Ano de 1973, um dos meus pacientes no Hospital de Bonsucesso era um velhinho caquético com câncer de fígado que finalmente teve uma parada cardíaca na minha frente. Iniciei logo os processos de reanimação (massagem cardíaca etc.). Debalde. O chefe de clínica, meu hoje amigo Prof. Alvariz, me chamou: ‘Daudt, aquilo não se chama parada cardíaca. Chama-se MORTE. É necessário saber a diferença’.”
“Eu tenho uma amiga tão carente que se apaixonou pelo churrasqueiro, só porque ele chegou e disse: ‘Coração?’.”
“- Eu não diria que Edward Snowden é um traidor, mas sim que atuou de forma traiçoeira. Sabia que estava ferindo seu país, mas ao mesmo tempo tinha ideais. Essas ferramentas de investigação em nome da nossa segurança que ele trouxe à luz… Trata-se de uma informação com muitíssimo valor! Não podemos nem imaginar a quantidade de dados com a qual esses sistemas lidam. Chegará um dia em que você e eu não poderemos nos sentar em um salão como hoje sem que ninguém nos escute. Sabe o que deveríamos fazer?
– O quê?
– Voltar para o analógico! Simples assim. Abandone agora mesmo todo o digital! Você verá como ficará grato.”
“morreu o periquito
a gaiola vazia
esconde um grito”
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