“Te quero como uma irmã.
Mentira! Eu quero comer minha amiga!”
“Te quero como uma irmã.
Mentira! Eu quero comer minha amiga!”
“Não estou aqui. Nunca estive. Isso é o que sei fazer melhor: não estar aqui, agora. Não sei quando foi que comecei a me especializar nisso, mas acho que foi cedo. (…) Em geral, quando não estou aqui, estou num lugar em que eu já estive mas, quando eu estive, não estava, ou estou nos lugares em que um dia estarei mas, no dia em que estiver, talvez eu já não esteja mais. Raramente encontro comigo mesmo.”
“Estávamos tão felizes que até nos esquecemos de fotografar.”
“Tanto no Chile como em outras partes do mundo, duas epidemias avançam: os problemas alimentares e a cirurgia plástica, ambos consequências da cultura que impõe um ideal de beleza tão inalcançável quanto irreal e muitas vezes perigoso para a saúde. Se não se pode nem comer ou envelhecer, qual é a liberdade que estamos propondo às mulheres? É paradoxal que no século 21, quando as mulheres têm mais direitos do que nunca, prevaleça a ideia de que, para ser bela, deve-se ter um determinado tipo de corpo que não o seu próprio _e um tipo que requer privação de alimentos.”
“Moço, quer limpar a casa do Romero Britto?”
“Cada água que cai do meu rosto
É uma chuva que ainda não parou
Cada água que cai lá de cima
É a lágrima de alguém que brigou
Será que um dia a gente vai parar de briga?
Será que um dia a gente vai parar?”
“Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
por que o fizeste, por que te foste.”
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