Arquivo de maio de 2014

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Tô nem aí?

“No dia em que tu partiste
E isso eu nunca te disse
Não tive deprê ou crise
Só concluí que existisse
Dentro da minha psique
Um Carnaval alegre, outro triste
Pode crer
Um Carnaval feliz consiste
Em juntar beleza e chiste
Bom para quem brinca ou assiste
Dançar lambada ou twist
Voando de Sputnik
Um anjo, um pajé, um cacique
Pode crer
Já no Carnaval fodido
Sujeito fica rendido
Feito um pandeiro caído
Rodando desentendido
Latindo um samba sentido
Que chega a ferver no ouvido”

Trecho da canção Tranquilo,
escrita e interpretada por Maurício Pereira

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Mocinhos bandidos

Clique na imagem para ampliá-la

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Todos somos prematuros

HQ de Quino

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Você consegue resistir ao tsundoku?


Palavra do japonês que significa “o ato de comprar e não ler um livro,
deixando-o se juntar a uma pilha de outras publicações não lidas”.
Conheça aqui mais palavras estrangeiras sem correspondente em português.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Solidão é castigo?

“Quem não aprende a ficar sozinho só saberá se sentir abandonado.”

Da socióloga norte-americana Sherry Turkle

terça-feira, 13 de maio de 2014

Nunca teremos paz?

“Nos últimos 60 anos, ao menos um milhão de pessoas participaram de linchamentos ou tentativas de linchamento neste país. O que faz desta sociedade uma sociedade altamente perigosa porque longa e demoradamente motivada a agir fora da lei no que à vida se refere. Os indícios de linchamentos e tentativas vêm crescendo: de quatro por semana antes das manifestações de rua de junho de 2013 para um por dia depois das manifestações e nos últimos dias tendem a se aproximar de dois casos diários. Pode ser conjuntural, mas é indicação de que a sociedade está descontrolada. Expressão de falta de confiança nas instituições, medo e insegurança. Tem-se dito que os linchamentos incidem de preferência sobre pobres e sobre negros. Os dados acumulados não confirmam essa suposição político-ideológica. (…) O maior número de pobres linchados se deve ao fato de que os linchamentos tendem a ocorrer mais nas áreas pobres, onde tendencialmente há mais negros. Ninguém sai dos bairros ricos para linchar pobres nos bairros pobres. O único indício de uma subjacente tensão racial em episódios de linchamento é que, se a vítima for negra, cresce a probabilidade de maior violência. Mas isso vem durante, não antes. Os dados disponíveis mostram que os pobres lincham os pobres, que negros também lincham negros e brancos. Mostram que nos linchamentos ocorridos em favelas, de favelados contra favelados, a violência é maior e mais radical do que na média dos linchamentos. É na classe média que há um número expressivo de ocorrências: 35,8%. Das vítimas de linchamentos e tentativas, 5,1% são pessoas da elite do país, o que inclui políticos e até mesmo um ministro de Corte superior de Justiça. Predominantemente, ocorrem em áreas urbanas ou rurais de povoamento recente, bairros novos ou regiões da frente pioneira. Lugares em que a sociedade procura se consolidar e onde os valores de referência da conduta recíproca ainda não se cristalizaram.”

Trecho de Seres sem Rumo, artigo do sociólogo José de Souza Martins

terça-feira, 13 de maio de 2014

O inimigo mora em mim?

“Essa é a maior censura
Essa que não tem cura
Que nasce dentro do autor”

Trecho de Fita Bruta, canção de Wado
Interpretada por Miranda Kassin e André Frateschi

terça-feira, 13 de maio de 2014

O feitiço contra as feiticeiras

“Mas se as bruxas têm tantos poderes, por que serão tão velhas, tão feias, tão pobres, tão sujas?”

Pensata do poeta Mario Quintana

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Um alarmante paradoxo

“Houve, na última década, uma evidente, ainda que moderada, melhoria das condições sociais. As famílias mais pobres passaram a receber um auxílio que, embora pequeno, aliviou a miséria e abriu janelas de esperança para os seus filhos. Os jovens tiveram acesso a empregos com carteira assinada, ainda que de baixa remuneração e em condições precárias. Os salários subiram, a começar do mínimo, que teve uma valorização da ordem de 70%. Mesmo depois de três anos de baixo crescimento do PIB, as categorias organizadas continuam a conseguir aumentos reais. (…)
Pode-se argumentar que tais avanços significam pouco em face do tamanho da pobreza e da desigualdade brasileiras, o que não deixa, também, de ser verdade. Porém deve-se considerar que tendo conseguido mantê-los ao longo de toda uma década, os efeitos são cumulativos. A esta altura já existe toda uma geração formada em ambiente menos excludente. Por que, então, os traços de barbárie social, nos quais é possível enxergar a perversidade específica que a escravidão legou, não vão sendo atenuados? É como se, em um contexto de lento desafogo, as relações fossem tomadas por uma onda barbarizante, quando se esperava um progresso civilizatório, mesmo que incremental.”

Trecho de Brasil?, artigo de André Singer

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Certos atores estão imunes à canastrice?

Osmar Prado interpretando o Poema em Linha Reta, de Fernando Pessoa, na novela O Clone
Contato | Bio | Blog | Reportagens | Entrevistas | Perfis | Artigos | Minha Primeira Vez | Confessionário | Máscara | Livros

Webmaster: Igor Queiroz