“E por fim cresci, de insulto em insulto
Eu me vi como um adulto culto
Pronto pra o que mesmo? Já nem sei.
Olho e não encontro
Penso se eu não fui um tonto
De acreditar no conto
Do vigário que escutei
Não tem carro me esperando
Não tem mesa reservada
Só uma piada sem graça de português
Não tem vinho nem champanhe ou taça
Só um dedo de cachaça
E um troco magro todo fim de mês”