“Life shrinks or expands in proportion to one’s courage.”
“Laurel Ptak criou uma obra polêmica. A artista escreveu um manifesto chamado Salários pelo Facebook, exibido no museu da Universidade da Califórnia em San Diego. De acordo com ela, todo usuário do site deveria receber um ‘salário’ por conta do trabalho gratuito feito para ele (veja o texto em wagesforfacebook.com ). Apesar do exagero da obra, não dá para negar que o trabalho neste século está mudando completamente. Muita gente hoje trabalha das 8h às 18h para seus empregadores e quando chega em casa trabalha das 18h até tarde para várias empresas da internet. Mesmo depois da jornada ‘oficial’, continuamos a produzir valor para alguém quando usamos serviços on-line. Essa produção acontece até nos tempos mortos da vida. Está esperando o elevador? Dá tempo de fazer um ou dois posts e gerar centavos em algum lugar. (…)
Nesse contexto, deveria ser aceitável atualizar o currículo para incluir outras habilidades ‘profissionais’. Por exemplo, além de colunista da Folha, eu poderia adicionar: curador de conteúdo para o Facebook, organizador de informações para o Google, jornalista cidadão para o Twitter e o WhatsApp, corretor de imóveis para o Airbnb, colunista social para o Instagram, agente de talentos para o Kickstarter, DJ para o Spotify e gestor de banco de currículos para o Linkedin.”
“O problema de ir para o inferno é que ali a balada deve estar superlotada e eu odeio multidão.”
Recentemente, transei sem proteção com minha namorada. Compramos uma pílula do dia seguinte, mas no calor da hora tomei o medicamento no lugar dela. Isso pode me causar complicações?
O que tenho a lhe dizer é: da próxima vez, por favor, use camisinha e certifique-se de que você não a engolirá também.
“Escrever é meio como morrer. Você se desliga do mundo. Só aguento isso um pouco. Preciso da vida.”
“Semear ideias eu já faço há muito tempo. Tem muita gente semeando ideias, todas dignas de serem ouvidas. Tem muita gente falando o que pensa e não é só o Brown, né? Senão vira chavão. Eu virei chavão dessas ideias, de ter que falar essas coisas. ‘É assunto de racismo? Chama o Brown.’ De todas as palestras que teve sobre racismo nos últimos anos eu corri. Se eu for no movimento negro pra falar dos negros para os negros é fazer o de sempre. É fazer o óbvio. E dá pra viver de óbvio também, fingindo que está fazendo. Eu não quero isso, entendeu? Que evolução tem nisso? ‘Solta as músicas revolucionárias aí, Brown!’ É assim? Oxe! Revolução é assim? Como assim? Tá louco? Não é assim não.”
“Um Narciso não é um orgulhoso. O orgulhoso despreza os outros. Os subestima. O Narciso os superestima, porque observa nos olhos de cada um sua própria imagem e quer embelezá-la. Cuida, assim, gentilmente de todos os seus espelhos E é isso que conta (…): ele é gentil.”
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