Arquivo de setembro de 2014

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Para conseguir as figurinhas mais difíceis, basta subornar o jornaleiro?

Vídeo com o humorista Maurício Meirelles

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Quantos de nós conquistaremos a alforria?

“Aos ativos falta, habitualmente, a atividade superior: refiro-me à individual. Eles são ativos enquanto funcionários, comerciantes, eruditos, isto é, como seres genéricos, mas não enquanto pessoas perfeitamente individualizadas e únicas. Nesse aspecto, são indolentes. A infelicidade das pessoas ativas é a sua atividade ser quase sempre um tanto absurda. Não se pode, por exemplo, perguntar ao banqueiro, que junta dinheiro, qual o objetivo da sua incansável atividade: ela é irracional. Os homens ativos rolam como rola a pedra, em conformidade com a estupidez da mecânica. Todos os homens se dividem, como em todos os tempos também ainda atualmente, em escravos e livres; pois quem não tiver para si dois terços do seu dia é um escravo, seja ele, de resto, o que quiser: político, comerciante, funcionário, erudito.”

Trecho de Humano, Demasiado Humano, livro do filósofo alemão Friedrich Nietzsche 

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Se é fácil, não é arte?

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Um cachorro pode nos roer a alma?

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Certos amores já nascem mortos?

“Baby, dê-me seu relógio que eu quero saber
Quanto tempo falta para lhe esquecer”

Trecho da canção Garoto de Aluguel, escrita e interpretada por Zé Ramalho

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Devagar ainda se vai ao longe?

“Vivemos cada vez mais rápido e não sei se conseguiremos diminuir a velocidade. A aceleração ganha cada vez mais setores de nossa existência _o que gera problemas, pois nem tudo pode andar mais rápido. Na educação, por exemplo, não podemos andar mais rápido. Aquisição de conhecimento demanda paciência.” 

Do filósofo francês Gilles Lipovetsky

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Parou por quê?

 “À uma da manhã de algum dia de semana, quando passavam em frente aos bares do Baixo Gávea (Rio de Janeiro, 1973), o motorista estacionou o ônibus, apertou o botão de abrir a porta _que fez aquele barulho de pneu furado_, olhou pra trás e gritou pra meia dúzia de passageiros semimortos, parte deles dormindo com a cabeça contra o vidro da janela:
– Pausa para o chope do chofer!”

Trecho de Homerinho, crônica de Fabrício Corsaletti

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O que seria da Beyoncé sem o Ceará?

Vídeo com o humorista Tirulipa

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Quer um gole de nada?

“Se tivesse água aqui em casa, também beberia!”

De Nathalia Vieira, moradora da capital paulista, comentando uma declaração do governador Geraldo Alckmin. Ele disse recentemente que toma água da torneira em São Paulo por julgá-la de altíssima qualidade

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Faria tudo outra vez?

“Estou indo, peguei meu boné.
Quero dizer a cada um que foram os melhores 30 anos de minha vida esses que passei no Ministério Público. Ter sido promotor de justiça foi um grande barato. Descobri e continuo descobrindo que podemos melhorar a vida das pessoas, que somos protagonistas e seremos protagonistas da construção republicana e democrática do Brasil. (…) Ao contrário do que gostaria de dizer, se pudesse, não faria tudo da mesma forma que fiz. Teria a mão menos pesada quando a tive pesada (faz tempo isso), soltaria mais a alma e a voz e prenderia menos pessoas. (…) Não precisaria ser autoridade o tempo todo e faria questão de me sentar na arquibancada. Nem por decreto, por nada neste mundo, subiria nos malditos elevadores privativos. Jamais. Na audiência, chamaria todos pelo nome, inclusive e principalmente o réu e a vítima. Chamar as pessoas pelo nome lhes dá a humanidade que essas expressões consagradas retiram. (…) Serviria café à tia do café. (…) Respeitaria menos quem exigisse ser respeitado pelo cargo, função, idade ou possibilidade de nos prejudicar. (…) Escreveria mais coisas da vida e menos coisas da lei nos processos ou inquéritos. (…) Jogaria fora, poria no lixo, os carimbos. Diria apenas ok e seguiria o filme. Temos carimbos demais, carimbamos demais. (…) Nunca os suportei e talvez suportaria ainda menos aqueles que dizem que vivemos uma Guerra Contra o Crime (…). Não existe guerra alguma e estamos prendendo irmãos iguais;  sociedade alguma é ordeira, principalmente a que espanca crianças, mata homossexuais, mulheres e tem sua polícia a executar pretos e pobres na periferia. Afundaria em um lago distante quem dissesse que a lei confere direitos demais aos criminosos. (…) Abraçaria mais as mulheres do busão e atenderia quem tivesse os filhos presos com mais atenção, toda a atenção, e não mediria esforços para que não fossem humilhados nas visitas às cadeias.”

Trecho de Adeus, Ministério Público. Beijos a Todos, artigo de Roberto Tardelli 
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