“O caminho também é um beco sem saída.”
“E aqui estou eu sozinho com o tempo
O tempo que você me pediu”
“Duas notícias de ontem podem resumir muito bem o Brasil: enquanto a PM paulista atirava balas de borracha em trabalhador sem teto, a Justiça aprovava auxílio-moradia de R$ 4.300 para magistrados federais. Lembrando que todo juiz tem bom salário. Então, uma pergunta: que porra de país é este?”
“Mundo vil, mundo tacanho!
(o ornitorrinco a bradar)
Todos me chamam de estranho
Mas e o pepino do mar?!”
“A querida antropóloga Margaret Mead foi uma precursora dos questionamentos acerca da natureza da ‘alma feminina’. Ela viveu com algumas sociedades indígenas que ainda não haviam tido contato com a cultura ocidental, para descobrir se o comportamento dos gêneros era realmente ditado por fatores biológicos. Em seu livro Sexo e Temperamento, escrito a partir dessa vivência, Mead sugere que as características masculinas e femininas são construções culturais. Entre os tchambuli da Nova Guiné, por exemplo, os homens são emocionalmente dependentes e irresponsáveis, se pintam, se enfeitam e dançam para as mulheres (carecas e detentoras da riqueza e patrimônio da tribo), apresentando comportamentos aparentemente inversos aos típicos da sociedade ocidental. É o que a filósofa Judith Butler chama de performatividade de gênero, ou seja, as condutas femininas e masculinas não passam de representações ou performances.”
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