Se eleito, Aécio vai implantar o Pousa Família?
“Numa relação conjugal, é possível desejar menos o outro sem querer separar-se dele, porque a ternura pode levar a melhor sobre a exigência passional. O problema é que, hoje em dia, a sexualidade virou uma espécie de medida da intensidade da união. As pessoas se forçam a fazer amor, buscam todas as combinações possíveis para despertar o desejo. O terror é o da extinção das paixões, da frigidez, de não alcançar a ereção. As revistas femininas a cada semana trazem novas receitas para reacender a libido. O sucesso do estúpido Cinquenta Tons de Cinza é um sintoma disso. Liberamos Eros, mas agora nos damos conta com horror de que, ao extinguir os interditos, talvez tenhamos liquidado também o prazer. Sem tabus, não há mais perigo. Passamos do medo das paixões ao temor de vê-las morrer.”
“Recado de um amigo baiano que tá em São Paulo: ‘Se continuarem falando mal de nordestino, vou deixar o chuveiro ligado a noite toda’.”
“Viajar para que e para onde,
se a gente se torna mais infeliz
quanto retorna?
Infeliz e vazio, situações e lugares
desaparecidos no ralo,
ruas e rios confundidos (…).
Mas ficar para que e para onde,
se não há remédio, xarope ou elixir,
se o pé não encontra chão onde pousar,
embora calçado no topa-tudo inglês do Dr. Martens (…),
se viajar é a única forma de ser feliz
e pleno?”
– Sonho com um mundo melhor, onde todos sejam iguais.
– Iguais à Scarlett Johansson?
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